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A Polícia Federal cumpriu nesta quarta-feira (14) dois mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Sem Desconto, que investiga o roubo sistemático de aposentadorias e pensões por meio de descontos associativos não autorizados. A ação foi realizada em Presidente Prudente (SP) e teve como alvo um operador financeiro suspeito de lavar dinheiro da fraude por meio da compra de veículos de luxo.
Apesar do impacto gigantesco do esquema — com prejuízos estimados entre R$ 6,3 bilhões e R$ 90 bilhões, segundo diferentes fontes — nenhuma prisão foi realizada até o momento, o que tem gerado crescente indignação entre vítimas, parlamentares e servidores públicos.
A investigação, autorizada pela 10ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, busca aprofundar a apuração sobre o envolvimento de entidades associativas fraudulentas que operavam descontos diretos na folha do INSS sem autorização dos beneficiários.
Segundo a PF, o operador investigado teria atuado na ocultação de recursos desviados, utilizando parte dos valores para adquirir bens de alto padrão.
O esquema, já considerado um dos maiores escândalos previdenciários da história do país, levou à queda do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do então ministro da Previdência, Carlos Lupi, mas até o momento os principais articuladores seguem em liberdade.

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Fonte : Hora Brasilia