

Em média, um cão está velho a partir dos 12 anos – Foto: Reprodução/ND
Um novo estudo publicado pelo Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia dos Estados Unidos revelou que a velhice em cães começa, em média, aos 12,5 anos de idade.
No entanto, esse número pode variar bastante, dependendo de três fatores principais: o porte do animal, a raça e a qualidade de vida ao longo dos anos.
Vários fatores influenciam para saber se um cão está velho
O estudo analisou 832 cães idosos e levou em conta aspectos como massa muscular, peso, saúde dentária, estrutura óssea e sistema digestivo.
Um dos dados mais relevantes do levantamento é que cães de grande porte vivem menos que os pequenos.

O estudo analisou 832 cães idosos – Foto: Reprodução/ND
Ou seja, além de terem uma expectativa de vida menor, os cães maiores também envelhecem mais cedo.
A raça também influencia. Por exemplo, o Cocker Spaniel tende a entrar na fase idosa aos 11,7 anos, enquanto o Jack Russell Terrier só começa a mostrar sinais de envelhecimento por volta dos 14,1 anos.
Por outro lado, o estilo de vida faz toda a diferença: boa alimentação, atividade física, cuidados veterinários e ambiente emocional saudável podem atrasar o envelhecimento e melhorar a qualidade de vida dos pets idosos.

Além da idade, outros fatores podem indicar se um cão está velho – Foto: Reprodução/ND
Sinais que mostram se um cão está velho
Se você tem dúvidas sobre a idade biológica do seu cão, fique atento aos seguintes sinais, que indicam o início da velhice:
- Dificuldade para se mover: ele pode parar de subir no sofá ou evitar escadas, por causa de dores articulares;
- Alterações na visão: olhos com aspecto esbranquiçado ou azulado podem indicar catarata;
- Diminuição da audição: ele pode deixar de reagir a comandos e sons familiares;
- Mau hálito e problemas na gengiva: podem vir acompanhados de salivação, dor e dificuldade para mastigar;
- Pelos brancos ou grisalhos, principalmente no focinho;
- Mudanças na pele: nódulos, verrugas ou inchaços devem ser avaliados por um veterinário;
- Alterações no comportamento: mais irritado, ansioso ou deprimido;
- Sono mais prolongado: ele dorme mais horas por dia do que antes;
- Confusão ou desorientação: ele pode parecer “perdido” em locais familiares;
- Incontinência urinária: começa a fazer xixi fora do lugar ou com mais frequência.