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O Ministério Público Federal (MPF) intensificou as cobranças à Prefeitura de Lucena para proteger a orla do município. Em reunião realizada em 5 de maio, com participação de órgãos ambientais e de segurança, foram estabelecidas medidas urgentes para impedir o tráfego de veículos na faixa de areia e remover estruturas irregulares.
Apesar de barreiras provisórias terem sido instaladas, vãos entre as manilhas ainda permitem a passagem de carros, especialmente nas áreas próximas aos estabelecimentos Barcaça e Bar do Geraldo. O MPF determinou que a prefeitura instale barreiras mais eficazes até 20 de maio, com espaçamento máximo de um metro, além de placas de sinalização a cada 100 metros.
Também foi acordada a remoção de tendas e palhoças irregulares ao longo da orla de Lucena e Camaçari. Uma reunião pública com os comerciantes está marcada para 28 de maio, e o prazo para retirada voluntária das estruturas vai até 8 de junho. Após essa data, a Sudema aplicará autos de infração e, em 18 de junho, as estruturas não removidas serão demolidas com apoio da prefeitura e outros órgãos.
O MPF enfatiza que o descumprimento dessas medidas poderá resultar em responsabilização da gestão municipal. A prefeitura se comprometeu a enviar à Câmara Municipal, até 21 de maio, projetos de lei relacionados à proteção ambiental, incluindo o Código do Meio Ambiente e a criação do Conselho e Fundo Municipal do Meio Ambiente.
Essas ações visam garantir a preservação ambiental e o uso sustentável da orla de Lucena, protegendo tanto o meio ambiente quanto os frequentadores das praias.
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