Gilmar Mendes nega afastamento de Ednaldo Rodrigues da CBF e determina apuração sobre assinatura irregular

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (7/5) o pedido de afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na decisão, o magistrado destacou que o pedido era “manifestamente incabível”, já que a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7580, em que tramita a discussão, trata de questões mais amplas relacionadas à Lei Geral do Esporte e à Lei Pelé, e não especificamente da gestão de Ednaldo.

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Apesar da negativa, Gilmar Mendes determinou ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que apure com urgência supostos vícios de consentimento no acordo que validou a eleição de Ednaldo Rodrigues, especialmente a denúncia de irregularidade na assinatura do ex-presidente da CBF Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes. A denúncia foi levantada em pedido feito pelo vice-presidente da CBF, Fernando Sarney, que alegou possível falsificação na assinatura e omissão de informações relevantes durante a celebração do acordo.

O acordo em questão, assinado em janeiro por dirigentes da CBF e pela Federação Mineira de Futebol, reconheceu a legalidade das assembleias realizadas em 2022 que confirmaram Ednaldo Rodrigues na presidência. Fernando Sarney e a deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil-RJ) solicitaram ao STF a suspensão do acordo, mas seus pedidos foram rejeitados.

Em meio às disputas, a CBF divulgou nota reafirmando seu compromisso com a transparência e a legalidade, afirmando que ainda não teve acesso ao laudo pericial citado e denunciando o uso “midiático e precipitado” das acusações. A entidade destacou que todos os atos do processo foram conduzidos de forma legítima e que confia plenamente na Justiça brasileira.

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Fonte : Hora Brasilia

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