O prolongamento da Via Expressa, em Blumenau, está com apenas 3 km, dos 15 km previstos, concluídos em mais de 10 anos de obra. E de acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade de Santa Catarina, a situação deve permanecer assim, sem uma previsão de retomada, nem de conclusão.
Paralisada desde agosto de 2024, a obra do prolongamento da Via Expressa depende agora de uma autorização do Ibama, para corte de vegetação. Por isso, se tratando de um órgão externo ao Governo do Estado, não há previsões a respeito dos trabalhos.
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A obra teve a ordem de serviço assinada no dia 8 de setembro de 2014, e passou por quatro paralisações, totalizando 1405 dias de trabalho paralisados. Conforme o Governo de Santa Catarina, problemas ambientais e nas desapropriações foram as causas dessas paralisações.
No final de abril deste ano, a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade informou ao Portal Alexandre José que atua para superar, o mais rapidamente possível, as questões ambientais e burocráticas envolvendo a obra, que está atrasada em pelo menos sete anos, em relação à previsão inicial de entrega, que era para 2017.
Investimento de mais de R$ 138 milhões
No acesso ao prolongamento, a partir do final da Via Expressa sentido BR-470, está uma placa do Governo do Estado informando os dados da obra, onde indica o valor de R$ 138.720.000,00 previsto como investimento.
Em conversações constantes com a empresa vencedora da licitação, a Secretaria responsável pelo projeto ainda não prevê um retorno dos trabalhos. A obra possui um saldo de 353 dias contados a partir do reinício do contrato.

Pressão política sobre o retorno da obra
Em 2025, alguns políticos representantes de Blumenau, e do Vale do Itajaí, solicitaram explicações ao Governo do Estado a respeito do prolongamento da Via Expressa. O vereador Almir Vieira (PP), fez uma publicação afirmando que “Blumenau tem pressa” sobre a obra.
Além disso, o deputado estadual Napoleão Bernardes, em fevereiro deste ano, protocolou um pedido na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) para que o secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Jerri Comper, preste esclarecimentos sobre a situação.
Lixo a céu aberto

Com rastros de passagens de veículos pelo asfalto concluído no prolongamento da Via Expressa, o espaço também está servindo como depósito de lixo, jogado pela comunidade no local.
Tanto no acesso às obras, em uma estreita via por onde é possível chegar no prolongamento, quanto no início do espaço, é possível encontrar entulhos diversos, como móveis e restos de lixo.
A proposta visa ligar o pé da serra da Vila Itoupava à BR-470, porém, com os trabalhos parados, o cenário é de abandono no prolongamento da Via Expressa. O secretário da pasta afirmou, em entrevista à NDTV Record, que o objetivo agora é concluir pelo menos mais 2 km até o final do atual governo.
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