Deputado apresenta pedido de impeachment contra Lula por omissão em fraudes no INSS

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O deputado federal Evair de Melo (PP-ES) protocolou nesta quarta-feira (6/5) um pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar acusa o chefe do Executivo de crime de responsabilidade no escândalo das fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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Segundo Evair, o caso revela o “aparelhamento criminoso do Estado” e o “desrespeito absoluto aos princípios da administração pública”. A Polícia Federal apurou que o esquema desviou pelo menos R$ 6,3 bilhões, envolvendo servidores do INSS, sindicatos e associações.

Um dos sindicatos investigados, o Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), tem como dirigente José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão de Lula. O envolvimento do familiar do presidente na direção da entidade aumentou a pressão política sobre o Planalto.

“A omissão de Lula diante de um esquema criminoso liderado por seu próprio irmão é mais que cúmplice: é criminosa. O Brasil não pode continuar refém de um projeto de poder sustentado por sindicatos, apadrinhados e impunidade. É hora de dar um basta”, afirmou o deputado Evair de Melo.

O pedido solicita o afastamento imediato do presidente, seu julgamento pelo Senado Federal e a suspensão dos direitos políticos por oito anos, caso condenado.

As denúncias de fraudes no INSS levaram à queda do então ministro da Previdência, Carlos Lupi, e do presidente do instituto, Alessandro Stefanutto. A Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal, revelou o esquema de descontos ilegais aplicados diretamente sobre aposentadorias e pensões, sem autorização dos beneficiários.

O escândalo, que já provocou instabilidade no governo, agora serve de combustível para movimentos de oposição que buscam responsabilizar politicamente Lula pela gestão e pelo aparelhamento da máquina pública.

A decisão de aceitar ou rejeitar o pedido de impeachment cabe ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que ainda não se manifestou oficialmente sobre o tema.

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Fonte : Hora Brasilia

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