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A recente descoberta de um esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que desviou cerca de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024, acendeu o alerta para outros programas sociais do governo. A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), que desmantelaram a fraude envolvendo descontos indevidos por associações sem autorização, agora voltam suas atenções para o programa Pé-de-Meia, voltado para incentivar a permanência de jovens no ensino médio. Suspeitas de irregularidades na gestão e execução do programa motivaram a ampliação das investigações.
O esquema no INSS revelou a fragilidade nos controles de validação de cadastros, com entidades utilizando assinaturas falsas para filiar aposentados sem consentimento, muitas vezes visando públicos vulneráveis, como indígenas e pessoas com deficiência. A CGU identificou que uma associação chegou a filiar 1.569 aposentados por hora, evidenciando a escala do golpe. A operação, batizada de “Sem Desconto”, resultou na demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e na saída do ministro da Previdência, Carlos Lupi, após pressão política. A investigação agora busca apurar se falhas semelhantes ocorrem no Pé-de-Meia, especialmente em relação à verificação de beneficiários.
No Pé-de-Meia, que oferece incentivos financeiros a estudantes de baixa renda, a CGU e a PF investigam possíveis inconsistências no cadastro e na distribuição dos recursos, temendo que o programa possa ser alvo de fraudes semelhantes às do INSS. Relatórios preliminares da CGU apontam a necessidade de maior rigor na validação de dados, já que o programa envolve repasses diretos a milhares de jovens. As autoridades também avaliam a atuação de intermediários que possam estar explorando brechas no sistema, a exemplo do que ocorreu com o lobista conhecido como “Careca do INSS”, acusado de articular repasses e lavar dinheiro no esquema previdenciário.
O governo federal, sob orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu intensificar os esforços para coibir irregularidades e garantir a devolução dos valores desviados no INSS, com um plano de ressarcimento em elaboração. Para o Pé-de-Meia, a expectativa é que a CGU implemente medidas preventivas, como sistemas de biometria e cruzamento de dados mais robustos, para evitar que o programa se torne mais uma vítima de esquemas fraudulentos. Enquanto as investigações avançam, a oposição pressiona por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar ambos os casos, aumentando a tensão política em torno da gestão de programas sociais.
A recente descoberta de um esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que desviou cerca de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024, acendeu o alerta para outros programas sociais do governo. A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), que desmantelaram a fraude envolvendo descontos indevidos por associações sem autorização, agora voltam suas atenções para o programa Pé-de-Meia, voltado para incentivar a permanência de jovens no ensino médio. Suspeitas de irregularidades na gestão e execução do programa motivaram a ampliação das investigações.
O esquema no INSS revelou a fragilidade nos controles de validação de cadastros, com entidades utilizando assinaturas falsas para filiar aposentados sem consentimento, muitas vezes visando públicos vulneráveis, como indígenas e pessoas com deficiência. A CGU identificou que uma associação chegou a filiar 1.569 aposentados por hora, evidenciando a escala do golpe. A operação, batizada de “Sem Desconto”, resultou na demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e na saída do ministro da Previdência, Carlos Lupi, após pressão política. A investigação agora busca apurar se falhas semelhantes ocorrem no Pé-de-Meia, especialmente em relação à verificação de beneficiários.
No Pé-de-Meia, que oferece incentivos financeiros a estudantes de baixa renda, a CGU e a PF investigam possíveis inconsistências no cadastro e na distribuição dos recursos, temendo que o programa possa ser alvo de fraudes semelhantes às do INSS. Relatórios preliminares da CGU apontam a necessidade de maior rigor na validação de dados, já que o programa envolve repasses diretos a milhares de jovens. As autoridades também avaliam a atuação de intermediários que possam estar explorando brechas no sistema, a exemplo do que ocorreu com o lobista conhecido como “Careca do INSS”, acusado de articular repasses e lavar dinheiro no esquema previdenciário.
O governo federal, sob orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu intensificar os esforços para coibir irregularidades e garantir a devolução dos valores desviados no INSS, com um plano de ressarcimento em elaboração. Para o Pé-de-Meia, a expectativa é que a CGU implemente medidas preventivas, como sistemas de biometria e cruzamento de dados mais robustos, para evitar que o programa se torne mais uma vítima de esquemas fraudulentos. Enquanto as investigações avançam, a oposição pressiona por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar ambos os casos, aumentando a tensão política em torno da gestão de programas sociais.
Crédito Aliados Brasil
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Fonte:
Paulo Figueiredo