Família que escondeu grupo criminoso após assalto com reféns em Timbó Grande é condenada

Onze pessoas foram condenadas por envolvimento em um assalto ao Banco do Brasil em Timbó Grande, no Meio-Oeste de Santa Catarina, ocorrido em 2 de junho de 2023. Entre os réus estão sete homens e quatro mulheres, incluindo um pai, uma mãe e seus dois filhos, que esconderam parte do grupo em um sítio após o crime. As penas variam de 12 a 37 anos de prisão, em regime fechado.

Na ocasião, três homens armados invadiram a agência, renderam funcionários, roubaram R$ 291 mil, um revólver, um celular, um colete balístico e um carro. O grupo trocou tiros com a Polícia Militar, usou reféns como escudo humano, incendiou um veículo e fugiu com duas pessoas sequestradas, que foram libertadas mais tarde. A fuga foi facilitada por outros oito integrantes da facção, que agiram em apoio à execução do roubo.

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Foto: Reprodução | Redes Sociais

A investigação ganhou agilidade após a apreensão de “miguelitos”, artefatos usados para furar pneus, encontrados em um carro abordado pela polícia na mesma noite do crime. Os objetos, idênticos aos lançados durante a fuga, ajudaram a identificar os envolvidos e a confirmar a atuação de uma facção criminosa por trás do assalto.

O réu que recebeu a maior pena, de 37 anos de prisão, foi apontado como o mentor da ação. Ele foi condenado por integrar organização criminosa, roubo com grave ameaça e por provocar incêndio, colocando vidas em risco. Segundo o Ministério Público, foi ele quem planejou o crime e coordenou os demais participantes.

A Promotoria de Justiça de Santa Cecília considerou a condenação uma resposta firme do Judiciário, proporcional à gravidade dos fatos que marcaram a cidade.

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