A partir do dia 1º de maio, o Abrigo Municipal de Blumenau (Amblu) deixará de funcionar. A decisão faz parte de uma reorganização do atendimento à população em situação de rua, promovida pela prefeitura. Com o fechamento, os serviços prestados até então no local serão transferidos para duas organizações da sociedade civil: o Instituto Família Feliz e o Instituto Edificando Vidas.
Apesar do encerramento das atividades do Amblu, a prefeitura garante que ninguém ficará desassistido. As duas instituições parceiras vão ofertar, juntas, 160 vagas fixas em abrigos e casas de passagem, além de manterem 80 vagas emergenciais por ano para situações de crise, como enchentes ou frio intenso.
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A Abordagem Social, passará a atender 24 horas por dia, sete dias por semana. Antes, o serviço só funcionava até a 1h da madrugada nos dias úteis e até 20h nos fins de semana. Já o Centro POP, que presta acolhimento e encaminha pessoas em situação de rua para os abrigos, vai funcionar das 7h às 18h — duas horas a mais que o atual horário.
Além da ampliação, a mudança também representa uma economia para os cofres públicos. O antigo modelo custava R$ 5,5 milhões por ano. Agora, o novo formato vai demandar R$ 4 milhões — uma economia de R$ 1,5 milhão, mesmo com mais vagas disponíveis.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, Rafael Burgonovo, a decisão foi aprovada pelo Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e vem para atender a uma demanda crescente. “Estamos falando de um público vulnerável que precisa de respostas eficazes. Essa reestruturação busca justamente isso: mais atendimento, com mais qualidade e menos custo para o município”, afirmou.
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