Efeito funil e ventos impedem escoamento das águas no RS

No decorrer desta semana, o Rio Grande do Sul tem enfrentado uma crise devido às fortes chuvas que assolam a região. Com um saldo de 50 mortos e 68 desaparecidos, a situação é alarmante, com inundações registradas em várias localidades.

Após cinco dias de temporais, as águas não baixam, o que é atribuído, principalmente, a dois fatores: um “efeito funil” e a direção dos ventos, que dificultam o escoamento dos rios para o mar.

Em Lajeado, medição realizada nas réguas da Rua Oswaldo Aranha indicou que o nível do Taquari atingiu a marca de 23,52 metros às 7h30 deste sábado, 04/05, representando uma diminuição de 22 centímetros em apenas meia hora.

O estado enfrenta uma batalha contra a elevação dos níveis dos rios, que persistem mesmo após cinco dias de intensas tempestades. Esta resistência das águas em baixar é atribuída, principalmente, a dois fatores cruciais:

  1. Bacias formam “funil”: Ainda há uma quantidade significativa de água escoando das bacias dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Gravataí e Sinos. Essas bacias convergem suas águas para o Rio Guaíba, em Porto Alegre, formando uma espécie de “funil” que retém as enchentes e dificulta o escoamento para o mar.
  2. Ventos Contrários: Além disso, os ventos estão soprando no sentido sul do litoral para o continente, o que empurra a água da Lagoa dos Patos na direção oposta, contribuindo ainda mais para as inundações no Rio Guaíba.

Em caso de emergências ou necessidade de apoio da Defesa Civil Municipal, os cidadãos podem entrar em contato através do telefone 3982-1150 ou pelo WhatsApp (51) 9828-4971. A população é orientada a permanecer vigilante e tomar todas as precauções necessárias diante dessa situação desafiadora.

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