Polícia Federal investiga fraudes no Caixa Tem e expõe mais falhas do Governo Lula

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Segundo o portal Estado de Minas, um esquema estruturado de fraudes contra usuários do aplicativo Caixa Tem expôs falhas graves na proteção de dados pessoais e na segurança dos benefícios sociais administrados pelo governo federal. As ações criminosas, que envolvem roubo de informações, cooptação de funcionários internos e uso de softwares avançados para simular múltiplos acessos, têm gerado prejuízos diretos para milhares de brasileiros dependentes de auxílios sociais.

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As quadrilhas iniciam o golpe com a obtenção ilícita de CPFs de beneficiários. De posse desses dados, acessam contas ativas no Caixa Tem e, com apoio de colaboradores internos, alteram cadastros — em especial, os endereços de e-mail — permitindo a redefinição de senhas e a apropriação das contas. A partir desse ponto, realizam transferências via Pix, pagamentos de boletos e saques, esvaziando rapidamente os valores disponíveis.

Para gerenciar o grande volume de contas fraudadas, os criminosos utilizam softwares capazes de simular diversos dispositivos móveis, dificultando a detecção por parte das autoridades e ampliando o alcance das fraudes.

Em resposta, a Polícia Federal intensificou operações em diversas cidades, com foco inicial no Rio de Janeiro, onde foram apreendidos equipamentos utilizados nos golpes. A atuação coordenada entre forças de segurança e instituições financeiras tem sido fundamental para as primeiras respostas. A Caixa Econômica Federal anunciou a implantação de novos mecanismos de segurança, como a adoção de biometria e inteligência artificial, para identificação preditiva de comportamentos suspeitos.

O delegado Pedro Bloomfield Gama Silva ressaltou que o fortalecimento dos setores antifraude nas instituições financeiras é essencial para prevenir novas ocorrências. “As instituições precisam agir de forma mais rápida e eficaz para coibir fraudes em larga escala”, afirmou.

A Caixa também informou ter afastado funcionários envolvidos nos esquemas e orienta os beneficiários que foram vítimas a procurarem uma agência ou entrarem em contato pelos canais oficiais para registro de reclamações e recuperação dos valores.

Apesar dos esforços anunciados, especialistas apontam que o desafio permanece elevado. O uso de tecnologia de última geração pelos criminosos e o envolvimento de agentes internos agravam a dificuldade no combate às fraudes. Além disso, a falta de investimentos consistentes em segurança cibernética no setor público deixa milhões de brasileiros expostos a riscos contínuos.

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Fonte : Hora Brasilia

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