O ex-CEO da plataforma de turismo Hurb, João Ricardo Rangel Mendes, foi preso em flagrante em 25 de abril de 2025, acusado de furtar esculturas e quadros avaliados em cerca de R$ 23 mil a R$ 40 mil, de um hotel de luxo e um escritório de arquitetura na Barra da Tijuca.
As câmeras de segurança registraram Mendes cometendo os furtos, utilizando a mesma motocicleta sem placa em ambos os crimes. Ao ser abordado pela polícia em sua residência, uma cobertura de luxo no mesmo bairro, tentou fugir pelo terraço, mas foi capturado. Três esculturas de cerâmica e um quadro foram recuperados em sua casa, mas uma pintura ainda não foi encontrada.
Mendes enfrentou críticas pela gestão da crise de imagem da Hurb, que acumulou mais de 34 mil processos judiciais no Rio de Janeiro até abril de 2025, com dívidas estimadas em R$ 100 milhões. A empresa enfrentou reclamações por cancelamentos de voos, hotéis em más condições e descumprimento de contratos. Em abril de 2025, o Ministério do Turismo cancelou o cadastro da Hurb no Cadastur, impedindo sua operação no setor turístico, e seu site foi retirado do ar por decisão judicial. Mendes também foi investigado por injúria racial, ameaças e humilhação, após denúncias de um ex-funcionário, e por suposta participação em esquemas financeiros, sendo convocado para a CPI das Pirâmides Financeiras, à qual não compareceu.
