“23”, novo single de Chella, reflete sobre as pressões do amadurecimento

Chella

Chella acaba de nos presentear com um novo single carregado de reflexões pessoais e um misto de emoções intensas: a inédita “23”, vem como um convite a mergulharmos no turbilhão de sentimentos que envolve a transição para a vida adulta. A música traz à tona as dúvidas, os medos, mas também as descobertas e o amadurecimento de um ser humano tentando entender seu lugar no mundo.

“23” é sobre o que significa ser uma jovem mulher na faixa etária dos 20 e poucos anos. A artista revela que, quando compôs a música, estava em meio a um processo de transição na sua vida pessoal e profissional. “Eu estava tentando entender o que era essa fase. Senti que precisava escrever sobre isso, sobre a crise existencial que acompanha os 23 anos, a busca por um lugar no mundo e, ao mesmo tempo, a sensação de ter que amadurecer rápido demais”, comenta Chella.

A canção reflete a pressão social sobre as mulheres, de uma maneira geral, e a expectativa de que ela seja completamente adulta e independente nesta fase da vida. “Desde pequena ouço que as meninas acabam se tornando mais maduras, mais responsáveis antes dos meninos. Mas e quando chega a hora de bancar suas próprias escolhas? Isso é assustador”, ela admite. É nesse limbo entre a menina e a mulher, entre o amadurecimento e a vontade de ainda ser cuidada, que “23” se encontra.

A jornada emocional da música é palpável, com letras que falam de insegurança, de querer ser abraçada, de pedir por ajuda e por um caminho a seguir. No verso “Me pega pela mão, me arranca desse limbo, me leve à solução para eu não chegar sozinho”, Chella transmite a angústia da incerteza, algo que muitas pessoas, especialmente jovens adultos, sentem ao tentar encontrar seu rumo em um mundo sem respostas prontas.
No entanto, a música também oferece uma mensagem de alívio. Ao falar sobre esse período de crise, Chella reconhece que a confusão e as incertezas podem coexistir com o amadurecimento. “É um momento de se perder para se encontrar, aquele clichê. Hoje, com 25 anos, eu tenho mais clareza do meu caminho, mas ainda assim sinto que a incerteza faz parte de mim. ‘23’ não é só um relato de dificuldades, mas um reconhecimento de que todos estamos nessa jornada juntos. O alívio está em saber que não estamos sozinhos”, afirma.

Com “23”, Chella não só compartilha sua experiência pessoal, mas cria um espaço onde qualquer pessoa, especialmente as mulheres, pode se sentir vista e compreendida em suas próprias inseguranças. “Eu quero que as pessoas se sintam confortáveis com suas incertezas, e saibam que isso é só uma parte do processo. É um lembrete de que a jornada de autodescoberta é feita de altos e baixos. E, no final, tudo bem não ter todas as respostas”, finaliza.

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