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Sem filiação partidária, Frederico de Siqueira Filho é indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Um dia depois de o deputado federal Pedro Lucas (União-MA) negar o convite para assumir o comando do Ministério das Comunicações, o governo federal escolheu alguém para a função. E esse alguém é Frederico de Siqueira Filho.
A informação foi confirmada a Oeste por dois parlamentares da base governista. O Executivo, contudo, deverá fazer o anúncio formal somente nesta quinta-feira, 24.
Apesar de não ter filiação partidária, o novo ministro das Comunicações representa a permanência da influência do União Brasil sobre a pasta. Nos bastidores do poder, Siqueira Filho é tido como aliado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
O parlamentar teria sido, aliás, o responsável por levar o nome de Siqueira Filho ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alcolumbre e o petista tiveram uma reunião, no Palácio do Planalto, na tarde desta quarta-feira, 23. O encontro não consta na agenda oficial da Presidência da República.
Com a definição, Siqueira Filho será o substituto de Juscelino Filho no cargo de ministro das Comunicações. O antigo titular deixou o cargo em 8 de abril, dia em que a Procuradoria-Geral da República apresentou denúncia contra ele, em caso que envolve desvio de emendas parlamentares.
Fora da Esplanada dos Ministérios, Juscelino reassumiu o cargo de deputado federal. Ele integra os quadros do União Brasil no Maranhão — assim como Pedro Lucas, que desistiu de ser ministro de Lula para seguir como líder de seu partido na Câmara dos Deputados.
Quem é Frederico de Siqueira Filho
Engenheiro civil formado pela Universidade de Pernambuco, Frederico de Siqueira Filho já tem, de certa forma, relação com o Ministério das Comunicações. Ele é, desde abril do ano passado, presidente da empresa Telecomunicações Brasileiras (Telebras), de capital misto e com vínculo com a pasta.
O mandato de Siqueira Filho à frente da presidência da Telebras tinha previsão para acabar somente em abril de 2026. No entanto, ele deixa o cargo para comandar o Ministério das Comunicações.
Com experiência de mais de 20 anos na área de tecnologia da informação e telecomunicações na iniciativa privada, o mais novo ministro passou por empresas como a Autelserv. Também trabalhou na Oi, onde foi gerente regional de vendas, diretor de relações institucionais e diretor de vendas corporativas.
Credito Revista Oeste
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Fonte:
Paulo Figueiredo
