Santa Bárbara d’Oeste registra 9 mortes por dengue entre janeiro e março de 2025; maioria é mulher


Vítimas são, na maioria, mulheres com idades entre 40 e 85 anos. Técnica utiliza um balde com água, tela e agente saneante. Inicialmente, elas vão ser implantadas em oito bairros da cidade. Mosquito Aedes aegypti transmite vírus que provocam dengue, zika e chikungunya
Reprodução/TV Globo
A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste (SP) registrou nove mortes por dengue entre janeiro e março de 2025, segundo informações enviadas ao g1 nesta terça-feira (22). As vítimas são, na maioria, mulheres com idades entre 40 e 85 anos. A cidade tem 3.533 casos confirmados da doença.
Ainda conforme balanço da prefeitura, a maior parte dos óbitos foram registrados entre fevereiro e março, sendo os pacientes sete mulheres e dois homens. Uma morte foi registrada em janeiro. Confira, abaixo:
Janeiro
Vítima foi um mulher com idade entre 40 a 50 anos
Fevereiro
Mulher, entre 80 e 85 anos, óbito início de fevereiro
Mulher, entre 80 a 85 anos, óbito final de fevereiro
Março
Mulher, idade entre 65 a 70 anos, óbito registrado no início de março
Mulher, idade entre 80 a 85 anos, óbito registrado no início de março
Homem, idade entre 35 a 40 anos, óbito no início de março
Mulher, entre 40-45 anos, óbito inicio de março
Mulher, entre 70-74 anos, óbito inicio de março
Homem, entre 25-30 anos, óbito inicio de março
Armadilhas
Em março deste ano, Santa Bárbara d’Oeste implantou “armadilhas” que disseminam larvicidas pela cidade para combater focos do mosquito da dengue. Consultada pelo g1 sobre o andamento e balanço da iniciativa, a administração ainda não se manifestou.
As Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs) foram desenvolvidas pela pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e vão ser implementadas na cidade priorizando áreas com risco elevado de transmissão da doença.
A técnica utiliza um balde com água, tela e agente saneante. Em seguida, ele transporta a substância para outros criadouros em um raio de até 400 metros, eliminando larvas onde pousa.
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As fêmeas do Aedes aegypti são atraídas para o recipiente e, ao entrarem em contato com a tela, contaminam-se com o larvicida. Com isso, ao visitarem outros criadouros próximos para a postura de ovos, acabam disseminando o produto, combatendo larvas e pupas do mosquito em locais de difícil acesso.
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De acordo com o Chefe do Departamento de Vigilância em Zoonoses Luiz Eduardo Chimello, esse método aproveita o comportamento natural do inseto, tornando o controle mais eficiente e abrangente.
Recipiente da Estação Disseminadora de Larvicidade (EDL).
Reprodução/EPTV
A prefeitura informou que os dispositivos vão ser distribuídos em imóveis residenciais, comerciais, pontos estratégicos e prédios públicos.
Bairros contemplados na primeira etapa 👇
Jardim Esmeralda
Cidade Nova II
Jardim Pérola
São Fernando
Mollon
Mollon II
Mollon III
Mollon IV
A versão nacional das EDLs tem custo estimado de R$ 10 por unidade e pode ser facilmente montada pelas equipes de vigilância dos municípios, possibilitando sua aplicação em larga escala.
Apesar disso, a Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste segue incentivando a população a colaborar com as ações de combate ao mosquito, recebendo os agentes de controle de endemias e adotando medidas simples para evitar criadouros.
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