Luigi Mangione é indiciado por crimes e está mais perto de receber a pena de morte

Luigi Mangione é indiciado por crimes e está mais perto de receber a pena de morte

Luigi Mangione foi formalmente acusado por um tribunal federal dos Estados Unidos por três crimes graves: homicídio, perseguição e porte ilegal de arma de fogo. O caso envolve o assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, ocorrido em Manhattan, no fim de 2024. Com as novas acusações, Mangione se aproxima ainda mais da possibilidade de ser condenado à pena de morte.

Além das denúncias na esfera federal, o jovem de 26 anos também enfrenta processos criminais na Justiça estadual. Segundo as autoridades, ele teria atirado pelas costas de Thompson em frente a um hotel de luxo em Nova York, em dezembro. O episódio chocou o país, tanto pela vítima de alto perfil quanto pelas circunstâncias do crime.

A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, afirmou recentemente que orientou os promotores federais a pedirem a pena capital. Caso isso se confirme, este poderá ser o primeiro processo com pedido de execução desde que Donald Trump reassumiu a presidência. Em seu novo mandato, ele tem defendido a retomada das execuções federais, que haviam sido suspensas durante o governo de Joe Biden.

Natural de Maryland, Mangione foi localizado e preso na Pensilvânia após cinco dias de buscas intensas. Atualmente, ele está detido em uma prisão federal em Nova York e responde por crimes que incluem assassinato e terrorismo. Em audiência realizada em janeiro, sua defesa declarou que irá contestar as provas coletadas durante a prisão, alegando que houve falhas graves no procedimento de revista.

Com formação em ciência da computação e especialização em inteligência artificial, Mangione estudou em uma das instituições privadas mais renomadas do país. Ele pertence a uma família influente, dona de um conglomerado que inclui desde estações de rádio até resorts e campos de golfe. O poder financeiro dos Mangione vem sendo observado de perto desde o início das investigações.

Na ocasião da prisão, Mangione portava uma identidade falsa, que segundo a polícia foi usada para se hospedar em um hostel de Nova York antes do crime. Também foi apreendida com ele uma arma semelhante à utilizada no homicídio, e acredita-se que partes dela tenham sido fabricadas com tecnologia de impressão 3D. Seu perfil físico bate com as imagens captadas pelas câmeras de segurança no local do assassinato.

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