Presidente é afastado e Comissão avalia pedido de cassação do vereador, em Catanduvas

Catanduvas – Teve desdobramento nas últimas horas o impasse político envolvendo os vereadores Odair José Gabrielli (Shazan), do PSD, e a vereadora Mônia Tonial Viêra, do PL. Esta fez o pedido de cassação do mandato de Gabrielli, atual presidente do legislativo catanduvense. A leitura de uma ata de reunião foi lida na sessão da última segunda-feira (14). Entretanto, o motivo do pedido por parte de Viêra não foi esclarecido.

Na tarde desta quinta-feira (17), a Câmara de Vereadores de Catanduvas divulgou nota à imprensa acerca do assunto, trazendo mais detalhes sobre o imbróglio entre ambos os parlamentares. Segundo o texto oficial, Mônia alega uma possível quebra de decoro parlamentar por parte de Gabrielli.

Leia a nota na íntegra:

“NOTA OFICIAL À IMPRENSA E À COMUNIDADE
A Câmara de Vereadores de Catanduvas informa que recebeu, na última semana, uma denúncia formal da vereadora Mônia Viêra relatando uma possível quebra de decoro parlamentar por parte do vereador Odair José Gabrielli (Shazan).
O pedido foi protocolado junto à Mesa Diretora, que, em conjunto com a assessoria jurídica da Casa, realizou uma análise preliminar, conforme determina o artigo 189 do Regimento Interno. Diante da admissibilidade do pedido, o caso foi encaminhado à Comissão de Ética Parlamentar para apuração e deliberação.
Tendo em vista a inexistência de comissão previamente constituída, foi convocada reunião para formação da Comissão de Ética, que após consenso entre os vereadores, definiu-se no dia de hoje a composição: Marcello de Andrades (Presidente), Gerson Magnabosco (Relator) e André Alvício Atz (Membro).
A comissão dará sequência aos trâmites previstos no regimento e na legislação vigente. A formação da Comissão servirá para juntar provas e avaliar depoimentos de ambos envolvidos para que no final do processo seja levado ao plenário para votação dos vereadores.
Durante o andamento do processo, o vereador Odair José Gabrielli será afastado da função de presidente da Câmara. Ele permanecerá exercendo o mandato como vereador.
A denúncia envolve declarações consideradas de cunho ofensivo, com possível teor discriminatório e desrespeitoso, direcionadas à vereadora denunciante durante reunião das comissões. A natureza das falas será avaliada pela Comissão de Ética à luz do que determina a Legislação vigente.
A Câmara reforça seu compromisso com a transparência, o respeito mútuo entre os parlamentares e a condução ética dos trabalhos legislativos. Informações adicionais serão repassadas sempre que houver deliberações concretas da Comissão de Ética“.
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