

Mais um episódio de briga foi registrado no Aeroporto de Florianópolis; preocupação com o teor dos desentendimentos no local – Foto: Divulgação/ND
Há uma série de fatores que corroboram e explicam a preocupação ao redor das brigas registradas no Aeroporto Internacional de Florianópolis, principalmente, nas áreas de embarque e desembarque.
No último final de semana um homem foi acusado de “cavar” corridas de maneira clandestina e, ao ser flagrado, reagiu e deu início a uma grande pancadaria no local.
Só nos últimos 90 dias, a PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina), por meio do 4º Batalhão, lavrou 600 autos de infração por estacionamento irregular na área de embarque e desembarque do aeroporto da Capital.
A PMSC, em resposta à Coluna Bom Dia, promete intensificar o policiamento ostensivo na região “especialmente nos horários de maior movimentação, com objetivo de inibir o transporte clandestino”.
Desabafo de testemunha
Um trabalhador do aeroporto, que testemunhou a confusão no último final de semana, admitiu que as vias de fato não é comum de acontecer no local. Discussões e desentendimentos, no entanto, são frequentes tanto na plataforma do aeroporto quanto no terminal rodoviário.
A hora que matar um pai de família, que tiver alguém morto estirado no chão, aí pode ser que amenize essa situação
“Enquanto a polícia ou as autoridades fizerem alguma coisa, não vai mudar e vai piorar. A hora que matar um pai de família, que tiver alguém morto estirado no chão, aí pode ser que amenize essa situação”, desabafou a testemunha que pediu para não se identificar.
O que diz a concessionária
A empresa que administra o Aeroporto, por meio de nota, confirmou que mantém o contato com órgãos de segurança “acionando-os e municiando-os” do que acontece de irregularidade, no local.
A concessionária reforça que não tem poder de polícia e, “novamente” pede “a presença ostensiva dos órgãos de segurança, especialmente, em horário de pico”.
A empresa ainda insiste na recomendação para que os usuários “não utilizem o transporte clandestino e denunciem a prática”.