STF mantém prisão de padre Egídio por desvio de R$ 140 milhões na Paraíba

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O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, por unanimidade, mais um pedido para revogar a prisão preventiva do padre Egídio de Carvalho Neto. A decisão mantém o religioso preso no âmbito da Operação Indignus, que investiga o desvio de aproximadamente R$ 140 milhões de recursos públicos destinados a instituições filantrópicas da Arquidiocese da Paraíba.

A relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, destacou a “ousadia” dos investigados e a “indiferença à atividade estatal”, ao dispor indevidamente de recursos que deveriam ter sido aplicados no Instituto São José, no Hospital Padre Zé e na Ação Social Arquidiocesana (ASA). Os ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Luiz Fux acompanharam o voto.

Padre Egídio foi preso preventivamente em novembro de 2023, acusado de liderar o esquema de corrupção. Segundo o Ministério Público, ele utilizava contratos fraudulentos e desviava verbas para aquisição de bens pessoais. Desde então, tenta responder ao processo em liberdade. Ele chegou a cumprir prisão domiciliar após uma internação, mas o STF considerou necessária a manutenção da prisão para garantir a ordem pública e o andamento das investigações.

@politicaetc

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