“Não foi tudo isso”: Marcos Henriques rebate Eliza Virgínia após fala exaltando protesto bolsonarista

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O vereador Marcos Henriques (PT) rebateu, nesta terça-feira (8), as declarações da colega de Câmara Municipal de João Pessoa, Eliza Virgínia (PP), que elogiou o protesto realizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, no último domingo (6), na Avenida Paulista, em São Paulo.

Em entrevista ao Política&etc, Marcos disse que Eliza tentou minimizar os atos de 8 de janeiro de 2023, que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Ele classificou o episódio como uma tentativa de golpe de Estado.

“Na verdade, ela veio diminuir aqueles atos do dia 8, aqueles atos criminosos, como uma mulher que pintou um muro de batom e foi presa. Não foi. Tudo que está por trás daquelas pessoas que estiveram lá, foi um plano maldosamente feito para dar um golpe de Estado no nosso país”, afirmou o parlamentar petista.

Para Marcos, não se tratou de manifestações pacíficas, como alguns tentam retratar. Ele destacou que os participantes “afrontaram a Constituição e os Três Poderes” e que não havia ninguém rezando ou com Bíblia em mãos, como argumentado por alguns defensores do ato.

“Eles estavam ali para depredar, estavam ali para fazer o mal ao nosso país e infelizmente não conseguiram. Agora, não podem deixar de ser penalizados. Se ficar impune, aí eles vão querer fazer cada vez mais essa bagunça que fizeram”, completou.

O vereador também classificou o movimento como “tentativa de golpe militar” e defendeu punição exemplar aos envolvidos.

O protesto na Paulista

O ato em São Paulo, convocado por Jair Bolsonaro, teve como principal bandeira a anistia aos condenados e investigados pelos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro. Em seu discurso, o ex-presidente defendeu manifestantes presos, como Débora Santos, que pichou a estátua da Justiça com batom. Ele também afirmou que, se estivesse no Brasil naquele dia, teria sido preso ou “até assassinado”.

A manifestação reuniu apoiadores e aliados políticos de Bolsonaro, incluindo governadores e parlamentares do PL. O ex-presidente está inelegível até 2030 e responde a processo por tentativa de golpe de Estado.

@politicaetc

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