Hugo Motta defende equilíbrio e diálogo na condução da PEC da anistia: “O país precisa de pacificação, não de tensão”

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta sexta-feira (4) que a condução da PEC da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro será feita com equilíbrio, diálogo e responsabilidade. A declaração foi dada durante entrevista ao Correio Debate, da 98 FM.

Em meio à pressão de setores bolsonaristas pela tramitação da proposta, Motta reforçou que a decisão será compartilhada com os líderes partidários. “Temos que dividir essa decisão com o Colégio de Líderes. É assim que vamos conduzir: ouvindo a todos e insistindo para que o bom senso possa prevalecer”, afirmou.

O deputado paraibano destacou que sua gestão à frente da Câmara busca a moderação. “Prefiro agir como árbitro, como juiz nessa discussão. Não é tensionando ou desequilibrando que vamos encontrar as soluções que a população espera de nós”, disse, ao defender uma pauta voltada para temas de impacto direto na vida da população.

A declaração de Motta ocorre um dia após o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmar que já conseguiu 165 assinaturas para tentar forçar a votação da proposta de anistia. A bancada bolsonarista agora busca assinaturas individualmente entre os deputados, ignorando os líderes partidários, após, segundo Sóstenes, um pedido de Hugo Motta para que as lideranças aguardassem.

Apesar da pressão, o presidente da Câmara sinalizou que manterá a postura de cautela. “Vamos entrar num grande projeto de pacificação nacional. É isso que o Brasil espera de nós”, concluiu.

Confira o áudio:


 

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