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O governo federal está prestes a lançar uma nova fase do programa Celular Seguro, ampliando as medidas para combater o roubo e a revenda de celulares furtados. A principal novidade será o envio de notificações automáticas para dispositivos ativados com novos chips após serem roubados.
Os portadores desses celulares receberão um alerta para entregar o aparelho à delegacia mais próxima. Caso não o façam, poderão ser investigados por crimes como receptação, furto, roubo ou associação criminosa.
O programa continuará permitindo o bloqueio rápido de linhas telefônicas e aplicativos financeiros, dificultando o uso dos dispositivos por criminosos. As notificações devem começar a ser enviadas nos próximos dias, mas o canal de comunicação ainda está em definição – o WhatsApp é uma das opções consideradas.
A nova funcionalidade foi viabilizada pela integração de dados entre as operadoras de telefonia móvel e a Anatel, permitindo a identificação automática de aparelhos roubados pelo número de identificação único (IMEI).
Roubo de celulares na mira do governo
O combate ao roubo de celulares tem sido tratado como prioridade pelo governo federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já declarou que não permitirá que o Brasil se torne uma “República de ladrões de celular”. Além disso, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) prepara uma campanha para conscientizar a população sobre as novas medidas.
Como funciona o Celular Seguro
Lançado em dezembro de 2023, o programa Celular Seguro permite que vítimas de furto ou roubo bloqueiem rapidamente seus dispositivos e aplicativos financeiros. O bloqueio também pode ser feito por contatos de confiança previamente cadastrados.
Após o bloqueio, o desbloqueio do aparelho não é imediato. Para recuperar o acesso, o usuário deve entrar em contato com sua operadora de telefonia e instituições financeiras, seguindo os procedimentos de segurança.
@politicaetc
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