Gleisi Hoffmann apaga vídeo sobre “empréstimo do Lula” após críticas

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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, apagou das redes sociais um vídeo em que promovia a nova modalidade de crédito consignado lançada pelo governo federal. No conteúdo, a petista se referia ao programa como “empréstimo do Lula”, o que gerou forte reação da oposição, que acusou a ministra de promover pessoalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com fins eleitorais.

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A peça foi retirada do ar horas após a publicação. Em nota, Gleisi alegou que sua decisão foi motivada por ações de partidos de oposição na esfera jurídica. “Diante de iniciativas no âmbito jurídico por parte de partidos de oposição, com evidente objetivo político, decidi suspender a postagem em que chamo o consignado privado de empréstimo do Lula”, declarou.

O vídeo mostrava Gleisi afirmando que a linha de crédito lançada pelo governo beneficiará “milhares de trabalhadores, oferecendo juros muito mais baixos e condições mais justas”. A ministra ainda convocava os internautas a compartilharem a informação.

O partido Novo formalizou denúncia contra a ministra no Tribunal de Contas da União (TCU), alegando promoção pessoal de Lula em campanha institucional — prática vedada pela Constituição. “A publicidade institucional deve servir ao interesse público, não à promoção pessoal de autoridades”, disse a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), líder da sigla na Câmara.

A representação cita o artigo 37, § 1º, da Constituição Federal, que proíbe o uso de campanhas governamentais para exaltar agentes públicos. Também são mencionadas as Súmulas 243 e 234 do TCU, que vedam o uso de nomes ou imagens que configurem promoção pessoal com recursos públicos.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) classificou o episódio como “mais um capítulo lamentável da velha prática de confundir Estado com projeto de poder”. Segundo ele, a atitude da ministra “corroe os alicerces da democracia”.

A nova linha de crédito consignado voltada a trabalhadores da iniciativa privada foi lançada na sexta-feira (21) e teve adesão expressiva: nos primeiros três dias, mais de 40 milhões de simulações foram registradas, gerando 4,5 milhões de propostas formais e cerca de 11 mil contratos efetivados, segundo dados do Ministério do Trabalho.

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Fonte : Hora Brasilia

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