Justiça reduz em dois anos pena de dentista condenado por morte de auditor fiscal em Franca, SP


Samir Panice Moussa foi sentenciado a 14 anos de prisão em agosto do ano passado, mas defesa entrou com recurso e pena caiu para 12 anos. Pedido de novo julgamento foi rejeitado. O dentista Samir Panice Moussa, acusado de matar a tiros o auditor fiscal Adriano Willian de Oliveira, em Franca, SP
Reprodução/EPTV
Condenado a 14 anos de prisão em agosto do ano passado, o dentista Samir Panice Moussa teve a pena reduzida em dois anos por determinação do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
A decisão é da 2ª Câmara de Direito Criminal após análise de recurso da defesa nesta segunda-feira (24). O pedido de um novo julgamento foi rejeitado.
Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
Moussa matou o auditor fiscal Adriano Willian de Oliveira em março de 2022 quando ele saia de um bar, em Franca (SP), mas foi a júri popular dois anos depois, em agosto de 2024.
Dentista condenado por morte de auditor fiscal em Franca é solto após habeas corpus
Segundo o Ministério Público, o crime foi motivado por ciúmes, uma vez que Adriano estava se relacionando com a ex-mulher do dentista. Ele foi solto uma semana após ser condenado. (veja vídeo acima)
O crime
Adriano Willian de Oliveira, de 52 anos, foi morto a tiros na noite de 12 de março de 2022, após deixar um bar na região da Avenida Major Nicácio, em Franca.
Ele entrava na caminhonete quando foi abordado um homem e surpreendido com disparos de arma de fogo. Os tiros atingiram o tórax e a cabeça de Adriano, que morreu na hora.
O dentista Samir Moussa (à esquerda) e o auditor fiscal Adriano Willian de Oliveira (à direita), de Franca (SP)
Reprodução/EPTV
No mesmo dia, com a ajuda de imagens de câmeras de segurança, a polícia identificou o veículo do atirador e chegou até o dentista Samir Panice Moussa e ele foi preso em flagrante.
No depoimento, o dentista disse que agiu motivado por ciúmes da ex-mulher, de quem estava separado há um ano, e que mantinha um relacionamento com Adriano.
Segundo a polícia, no fim de 2021, o auditor fiscal registrou um boletim de ocorrência contra Moussa por perseguição.
À época, o dentista chegou a alegar que era ele quem era ameaçado e perseguido pelo auditor fiscal, que não aceitava as tentativas de reconciliação do casal, mas disse que não registrou boletim de ocorrência.
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região
Adicionar aos favoritos o Link permanente.