VÍDEO: Eliza rebate fala de Hugo Motta e critica condenação de mulher que participou dos atos de 8 de janeiro

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A vereadora de João Pessoa, Eliza Virgínia (Progressista), reagiu, nas redes socias, a condenação de Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão por participar dos atos de 8 de janeiro. A parlamentar recordou que no período em que esteve como deputada federal protestou pela liberdade de Débora, defendeu a anistia e destacou que vem sofrendo perseguição com tentativa de prisão por cause de opinião, reafirmando que no Brasil existem os exilados políticos no Brasil.

 

No vídeo postado pela vereadora, é possível perceber um rebate ao que disse o presidente da Câmara Federal, Hugo Motta, nesta semana. “Nos últimos 40 anos, não vivemos mais as mazelas do período em que o Brasil não era democrático, não tivemos jornais censurados, nem vozes caladas à força, não tivemos perseguições políticas, nem presos, nem exilados políticos. Não tivemos crimes de opinião ou usurpação de garantias constitucionais. Não mais, nunca mais”, argumentou Hugo.

“Há quem diga que não existem presos políticos no Brasil, há que diga que ainda existe liberdade de opinião neste país, há quem diga que existe justiça … eu discordo!”, postou a parlamentar.

Veja o vídeo de Eliza:

 

Eliza ainda defendeu que a condenada pelos atos de 8 de janeiro tenha o mesmo tratamento dado a presas com filhos, como a esposa de Sérgio Cabral,  do ex-governador do Rio de Janeiro, que foi colocada em prisão domiciliar por ter filhos menores de idade.

“Vivi para ver uma mulher ser condenada a 14 anos de prisão por ter pichado uma estátua com batom e, pasmem, este crime está sendo comparado a: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de estado e dano qualificado pela violência, grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado”, criticou a vereadora.

 

Sobre a condenação de Débora:  O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para condenar Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão por participar dos atos de 8 de janeiro. Ela é acusada de pichar “Perdeu, mané”, na estátua “A Justiça”, que fica em frente ao Supremo Tribunal Federal. Além da prisão, o ministro também condenou Débora ao pagamento de uma multa no valor aproximado de R$ 50 mil e indenização de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.

O ministro condenou Debora pelos seguintes crimes:

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito, pena de quatro anos e seis meses de reclusão;
  • Golpe de Estado, pena de cinco anos;
  • Dano qualificado, pena de um ano e seis meses, além do pagamento de multa;
  • Deterioração de patrimônio tombado, pena de um ano e seis meses, além do pagamento de multa;
  • Associação criminosa armada, pena de um ano e seis meses.

 

@politicaetc

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