Sogro e cunhado da influenciadora Adriana Oliveira foram inocentados da acusação pela morte de fazendeiro no MA por falta de provas

Pai e filho foram presos em 2012, suspeitos de matar o fazendeiro Simplício Ribeiro. Ao g1, a CGJ-MA informou que o processo contra eles foi encerrado em novembro 2016. Antônio Silva Campos (à esquerda) e o filho dele Vanderley Campos Paixão (à direita) presos em 2012.
Reprodução/TV Mirante
O sogro e o cunhado da influenciadora digital Adriana Oliveira, que já tinham sido presos em 2012 pelo homicídio de um fazendeiro em Santa Luzia, no interior do Maranhão, foram inocentados no processo, por falta de provas.
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O fazendeiro Simplício Ribeiro, de 68 anos, foi morto no dia 28 de junho de 2012, durante o roubo de gados de sua propriedade. Na época, Antônio Silva Campos (sogro de Adriana) e o filho dele Vanderley Paixão Campos (cunhado de Adriana) foram presos como suspeitos do crime.
Ao g1, a Corregedoria Geral de Justiça do Maranhão (CGJ-MA) informou que o processo contra pai e filho foi encerrado em novembro 2016 (entenda o caso mais abaixo).
Antônio Silva, que é conhecido como Antônio do Zico, voltou a ser preso no último domingo (16), agora como suspeito de participação na morte da nora Adriana Oliveira, de 27 anos. O outro filho dele, Valdiley Paixão Campos, que era marido da vítima, também está preso pelo crime.
A influenciadora digital foi morta a tiros dentro de sua casa em Santa Luzia, a 297 km de São Luís, no último sábado (15).
Contradições nos depoimentos e análise de imagens de câmeras de segurança levaram a Polícia Civil do Maranhão a prender o marido e o sogro de Adriana. Além disso, em áudios, a vítima relatou estar “trancada” em casa por medo.
Antônio do Zico e Valdiley Paixão estão presos preventivamente no Presídio de Santa Inês.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Maranhão, que ainda trabalha para identificar quem efetuou os disparos contra a vítima, se há outras pessoas envolvidas no crime, além da motivação do crime.
Valdiley (à esquerda) e Antônio são suspeitos de participação no assassinato de Adriana Oliveira
Reprodução/Redes sociais
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Inocentados no caso da morte de fazendeiro
Segundo a CGJ-MA, Vanderley Paixão Campos, conhecido como “Vande”, e o pai dele Antônio do Zico, foram presos temporariamente em 6 de julho de 2012 e liberado em 6 de setembro do mesmo ano.
A CGJ-MA informou que, na época, Vande negou qualquer envolvimento na morte do fazendeiro , alegando que apenas realizou um frete de gado a pedido de Antonio Geane da Silva, que foi preso também por participação no crime, sem saber da origem ilícita dos animais. Diante da ausência de provas que comprovassem sua participação no delito, ele foi absolvido.
Antônio Silva Campos também foi preso temporariamente com o filho e liberado no mesmo período. O nome dele apareceu nas investigações por ser o proprietário do caminhão utilizado no transporte do gado, que havia sido roubado da vítima. No entanto, não houve qualquer prova que o vinculasse ao crime, resultando em sua absolvição.
A CGJ-MA destacou, ainda, que o processo foi encerrado e não foram apresentadas provas suficientes para a condenação dos dois acusados, uma vez que os depoimentos das testemunhas de acusação não indicaram a participação dos réus no crime.
Além disso, as testemunhas de defesa confirmaram que Antônio Geane estava à procura de pessoas para realizar o transporte do gado.
Relembre o crime
O fazendeiro Simplício Ribeiro, de 68 anos, foi morto no dia 28 de junho de 2012, durante o roubo de gados de sua propriedade. De acordo com as investigações, a vítima morava sozinha em uma fazenda no povoado Bela Vista, zona rural de Santa Luzia.
O local foi invadido por criminosos que mataram o fazendeiro e esconderam o seu corpo no matagal. Em seguida, eles roubaram 120 cabeças de gado da vítima.
Durante as investigações, a polícia prendeu Antônio Geane da Silva, suspeito de participação no crime. O investigado confessou ter presenciado a morte do fazendeiro e que cedeu a sua propriedade para esconder o gado roubado.
Além disso, Antônio Geane afirmou que os autores do assassinato eram Antônio Silva Campos e o filho dele Vanderley Campos Paixão.
Pai e filho foram presos no dia 6 de julho de 2012, em Santa Luzia, suspeitos da morte de Simplício Ribeiro e de integrar uma quadrilha de roubo de gado na região. Com os suspeitos, a polícia encontrou várias armas, entre espingardas e revólver, além de munição.
Antônio Silva e Vanderley Paixão foram autuados em flagrante pelos crimes de homicídio e porte ilegal de arma de fogo. Eles ficaram custodiados na Delegacia Regional à disposição da Justiça, mas foram soltos tempos depois.