Mentores do Miniempresa participam de capacitação para início das atividades

Há cerca de dez dias do início da implantação do programa Miniempresa no município, a Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) realizou, na noite desta quarta-feira (19), a capacitação dos advisers (mentores voluntários) que vão atuar com os estudantes de duas escolas da rede privada de ensino. Ao todo, dez voluntários formalizaram inscrição para compartilhar conhecimentos de empreendedorismo com estudantes. A apresentação do programa e do cronograma de atividades foi feita pelo voluntário e capacitador da Junior Achievement (JA) Rio Grande do Sul, Sergio Augusto Schiavi.

Na abertura do encontro Schiavi parabenizou os advisers e falou sobre a importância de incentivar a educação empreendedora entre os jovens. “Ao se disponibilizarem a compartilhar conhecimento com os jovens que estão prestes a entrar para o mercado de trabalho, vocês, voluntários, contribuem para tornar o Rio Grande do Sul um estado mais empreendedor”, frisou.

Advisers começam a implantação nas escolas a partir do dia 31

Durante a capacitação, os advisers conheceram o funcionamento do programa na prática e tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre a condução dos trabalhos nas salas de aula. Segundo Schiavi, o papel desenvolvido pelos mentores será o de provocar reflexões sobre as decisões que serão tomadas pelos jovens ao longo das 13 semanas de programa. “Vocês serão os facilitadores dos estudantes e vão guia-los e desafiá-los a tomar decisões bem embasadas sobre o andamento dos negócios”, explicou.

Jornada do programa

Schiavi compartilhou o calendário de atividades que será desenvolvido com os estudantes. Com 13 semanas de duração, as atividades devem ser supervisionadas pelos advisers nas escolas que vão participar do Miniempresa.

A primeira etapa do programa acontece entre os meses de abril e maio. Nelas, os estudantes recebem todas as informações sobre gestão empresarial e iniciam a estruturação das miniempresas. “Essa é a jornada mais importante do programa, pois os jovens precisam sentir que a energia é diferente”, salientou Schiavi. De acordo com o voluntário da JA, o principal objetivo neste momento é fazer os jovens engajarem-se no programa.

Nos encontros que serão realizados entre maio e junho, os estudantes já terão as miniempresas formadas e serão responsáveis pela produção e venda de seus produtos. Schiavi explicou que neste momento será possível produzir os primeiros relatórios do negócio. “Neste momento, com a produção iniciada, as miniempresas já vão começar a receber os primeiros recursos financeiros com a venda de ações e, se necessário, poderão rever alguns cálculos para a continuidade dos negócios”, salientou.

Os dois últimos encontros do programa acontecem no final do mês de junho e, segundo o voluntário da JA, neste momento, os advisers vão auxiliar os estudantes a elaborar o relatório final do programa. “Este é o momento burocrático, onde os jovens devem sentir a importância de ter participado do projeto e, com o auxílio dos mentores, organizar a prestação de contas para os acionistas”, pontuou.

O documento final deve conter toda a apuração dos resultados e a devolução de ações para os acionistas das miniempresas. Os relatórios devem conter todo o detalhamento do processo que foi realizado ao longo das 13 semanas e servirá como suporte para as próximas edições do programa.

O encerramento do Miniempresa 2025 deve acontecer entre o mês de julho em evento na Acil. A formatura das miniempresas do município vai contar com representantes da JA-RS, estudantes, mentores e familiares dos jovens que participaram do programa.

Mentores do Miniempresa Acil (2)

Importância do Miniempresa

O consultor empresarial e franqueado da Acqua Lavanderia em Lajeado, Luís Fernando Tambara, participou da capacitação para advisers e é um dos voluntários do programa. Ele avaliou como positiva a iniciativa da JA com a Acil “Esse programa é importante para preparar os jovens para o mercado de trabalho. Através dele, os estudantes podem conhecer o mundo dos negócios e estarem prontos para o início da trajetória profissional”, destacou.

A decisão de realizar o trabalho voluntário, segundo Tambara, foi para ter a oportunidade de compartilhar conhecimento sobre empreendedorismo com os jovens. “Fui motivado pela vontade de retribuir à sociedade os ensinamentos que tive durante minha trajetória profissional. Compartilhar minhas experiências de empresário e consultor com àqueles que estão se preparando para entrar no mercado de trabalho”, finalizou.

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