ARQUIVOS JFK: CHINA E CUBA OFERECERAM APOIO A GOVERNADOR BRASILEIRO

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Em meio à recente liberação de mais de 80 mil documentos relacionados ao assassinato do presidente John F. Kennedy pelo presidente Donald Trump, surgiu uma revelação surpreendente sobre um episódio pouco conhecido da história política brasileira.

De acordo com um documento dos Arquivos Nacionais dos EUA (arquivo 176-10037-10440), em agosto de 1961, o líder chinês Mao Tsé-Tung e o líder cubano Fidel Castro ofereceram suprimentos militares e voluntários a Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, durante a grave crise política no Brasil.

Naquele momento, Brizola liderava um movimento para garantir a sucessão do vice-presidente João Goulart após a surpreendente renúncia do presidente Jânio Quadros. Segundo o documento recém-liberado, Brizola recusou a ajuda oferecida pelas duas potências comunistas, temendo que isso “criaria um caso internacional” e inevitavelmente provocaria intervenção dos Estados Unidos no Brasil.

O documento revela ainda que, embora a oferta de Castro tenha vazado para a imprensa na época, a proposta de Mao permaneceu em segredo até agora, demonstrando como a Guerra Fria influenciava eventos políticos na América Latina.

Esta revelação faz parte do esforço do presidente Trump para aumentar a transparência governamental, com a liberação de documentos que estiveram classificados por décadas. A liberação completa dos arquivos sobre o assassinato de JFK tem gerado grande interesse de historiadores e pesquisadores que buscam compreender melhor não apenas o assassinato do presidente americano, mas também o complexo cenário geopolítico da época.

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Paulo Figueiredo

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