Sobrinho de governador é preso pela PF por suspeita de crimes no STJ

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A Polícia Federal prendeu o advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, assessor jurídico do Ministério Público do Tocantins (MPTO), nesta terça-feira (18), ao deflagrar a nova fase da Operação Sisamnes, para investigar crimes de obstrução de justiça, violação do sigilo funcional e corrupção ativa e passiva, no caso que apura vazamentos e vendas de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O preso é sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e foi afastado de suas funções, no gabinete do procurador de Justiça Ricardo Vicente da Silva, que também foi alvo de buscas determinadas pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Segundo as investigações, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo Superior Tribunal de Justiça, frustrando, assim, a efetividade das deflagrações das operações policiais”, detalhou a PF, sem citar os nomes dos investigados.

Além do mandado de prisão preventiva e foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, no Tocantins, além das medidas de afastamento das funções públicas, proibição de contato e saída do país, e recolhimento de passaportes.

Comércio de decisões

No mês passado, o ministro do STF, Cristiano Zanin, incluiu o quarto gabinete do STJ no inquérito em que a Polícia Federal investiga o vazamento de decisões e a suspeita de venda de sentenças envolvendo servidores da Corte Superior. O inquérito não cita eventual envolvimento de ministros nas suspeitas de crimes.

A investigação envolvem suspeitas de corrupção nos gabinetes dos ministros Og Fernandes, Isabel Gallotti, Nancy Andrighi e Paulo Moura Ribeiro. E os atos processuais tramitam sigilosamente, desde novembro do ano passado, quando a PF deflagrou a Operação Sisamnes, contra suspeitas ligadas aos primeiros três gabinetes de ministros do STJ, que é o segundo mais poderoso do Judiciário do Brasil.

O Diário do Poder não conseguiu contato com os alvos da operação, mas mantém o espaço aberto para eventuais esclarecimentos. E o Ministério Público do Tocantins publicou a seguinte nota, sobre a operação:

O Ministério Público do Tocantins informa que, até o momento, não teve acesso à decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, que determinou a operação realizada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (18) em desfavor de um procurador de Justiça e de um assessor. Diante disso, a instituição não irá se manifestar neste momento”.

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Fonte

Diario do Poder

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