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O Ministério Público de São Paulo denunciou, nesta segunda-feira (18), seis pessoas pela execução do empresário Vinícius Gritzbach, delator da facção criminosa PCC, morto a tiros no aeroporto de Guarulhos, em novembro de 2023. Entre os acusados, três são policiais militares.
Além do assassinato de Gritzbach, o grupo também foi denunciado pela morte de um motorista de aplicativo, atingido por uma bala perdida no momento do atentado.
Mandantes e executores do crime
A investigação aponta que o crime foi motivado por vingança, devido à suposta participação de Gritzbach no assassinato de duas lideranças do PCC. Os principais mandantes seriam os traficantes Emílio Gongorra, conhecido como Cigarreiro, e Diego Amaral, o Didi, que tiveram a prisão decretada, mas seguem foragidos.
Os executores foram identificados como três policiais militares:
- Cabo Denis Antonio Martins e soldado Ruan Silva Rodrigues – apontados como os autores dos disparos;
- Tenente Fernando Genauro – teria atuado como motorista e responsável pela fuga dos atiradores;
- Kauê Amaral – teria sido o responsável por monitorar os passos da vítima e repassar informações ao grupo.
Os quatro suspeitos já estão presos temporariamente, e o MP solicitou à Justiça que as detenções sejam convertidas em preventivas, sem prazo determinado.
Policiais investigados por facilitação ao crime
No dia do assassinato, Gritzbach havia contratado uma escolta particular formada por policiais, mas o grupo não estava presente no momento do desembarque. Segundo os agentes responsáveis, o carro usado para o transporte teria apresentado problemas mecânicos. A ausência da escolta levanta suspeitas e é alvo de investigações paralelas.
Gritzbach estava no meio de um acordo de delação premiada com o MP, no qual detalhava esquemas de lavagem de dinheiro do PCC e envolvimento de policiais em atividades criminosas.

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Fonte : Hora Brasilia