A resposta de Mendonça a quem cobra dele posicionamento ‘intempestivo’

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Ministro do STF, André Mendonça se manifestou durante um culto evangélico na cidade de São Paulo.

Durante um culto evangélico na Igreja Presbiteriana de Pinheiros (SP), no domingo 9, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu às cobranças que recebe por um posicionamento “intempestivo”.

Sem citar nomes nem quaisquer processos no tribunal, o juiz do STF disse que prefere agir “de forma sábia”.

“Releia Salmo 1″, disse. “Busque ali a sabedoria. O texto diz que o homem que a pratica é prudente e sábio. O homem que não a pratica é insensato e louco. Tem gente que quer que a gente aja com loucura. Muitas vezes eu sou cobrado dessa forma. ‘Tem de agir de forma, na minha palavra, intempestiva’, como agem os outros. Eu não.”

De acordo com Mendonça, a ação deve ser orientada por Deus. “Se Deus me mandar agir daquela forma, eu ajo, mas, enquanto Deus não me mandar, eu vou agir da forma como eu considero sábia”, afirmou. “É assim que devemos agir. Seja sábio. Que as pessoas te busquem, mesmo aqueles que não gostam de você, para ouvir conselhos nos momentos difíceis, e não o tenham como louco, intempestivo, uma pessoa irada que fala o que dá na telha e na cabeça a todo tempo.”

Cobranças a André Mendonça

No fim do mês passado, o ministro do STF foi cobrado por parlamentares da oposição.

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) ironizou o “sumiço” de Mendonça, indicado para ao STF pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

“A campanha para encontrar o ministro André Mendonça está pegando fogo”, escreveu Van Hattem, no X. “Espero que encontremos logo, senão Lula indica mais um para a sua vaga por abandono. Aparece, Mendonça, precisamos de você. Alguém precisa ter sensatez nesse STF.”

O comentário do deputado veio na esteira de uma crise diplomática entre o Brasil e os Estados Unidos depois de o Itamaraty emitir uma nota contra a declaração de um departamento do governo norte-americano sobre a imposição de multas a empresas sediadas nos EUA e censura a residentes do país.

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Fonte:
Paulo Figueiredo

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