Inflação tem maior alta em 22 anos, ao acelerar 1,31% em fevereiro

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no Brasil, atingiu sua maior alta em 22 anos para o mês de fevereiro, ao subir 1,31%, e ficar 1,15 ponto percentual acima da taxa de janeiro (0,16%). O patamar é o maior para um mês de fevereiro desde 2003, quando a alta foi de 1,57%.

O IPCA já acumula alta de 1,47% neste ano de 2025. Está em 5,06% no acumulado dos últimos doze meses; acima dos 4,56% dos 12 meses imediatamente anteriores. E, em fevereiro de 2024, o IPCA mediu 0,83% de inflação.

O IBGE atribui a alta, principalmente, à variação da energia elétrica, mensalidades escolares e bebidas. No grupo Habitação (4,44%), a energia elétrica residencial foi o subitem com o maior impacto no índice (0,56 pontos), ao avançar 16,80% em fevereiro, após a queda de 14,21%, observada em janeiro, por causa da incorporação do Bônus de Itaipu.

Impacto nos juros 

O economista André Perfeito avalia que os dados do IPCA vieram alinhados com as expectativas, o que reforça a perspectiva de juros elevados no curto prazo, na política monetária contracionista. E pontua que a pressão continua disseminada no grupo alimentação onde ovo e café apresentam alta de dois dígitos e, no grupo Habitação a alta de Energia Elétrica e Taxa de Água e Esgoto também são destaques.

“Dificilmente a Autoridade Monetária terá espaço para sinalizar um fim de ciclo de alta de juros nas próximas reuniões”, conclui o mestre em Economia Política.

Maiores impactos

O IBGE detalhou que, entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a maior variação foi registrada pelo grupo Educação (4,70% e 0,28 p.p.), seguido de Habitação (4,44%), responsável pelo maior impacto (0,65 p.p.) no índice do mês.

“Destacam-se, também, as altas nos grupos Alimentação e bebidas (0,70%) e Transportes (0,61%). Juntos, os quatro grupos respondem por 92% do índice IPCA de fevereiro. No grupo Educação (4,70%), a maior contribuição veio dos cursos regulares (5,69%), por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. As maiores variações vieram do ensino fundamental (7,51%), do ensino médio (7,27%) e da pré-escola (7,02%)”, relatou o IBGE.

Veja os dados do IPCA:

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Fonte

Diario do Poder

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