Sindojus-PB requer medidas rigorosas e exemplares contra agressão física sofrida por Oficiala de Justiça

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Publicado em: 10 mar 2025

O Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba, formalizou ao TJ-MG e ao Ministério Público daquele estado pedido de providências imediatas contra a agressão sofrida pela Oficiala de Justiça Maria Sueli Sobrinho por meio de uma cabeçada no rosto, durante cumprimento de mandado, coincidentemente no Dia Internacionalmente consagrado às mulheres, no último sábado (8).

“Para além de uma nota de repúdio e da decretação de prisão preventiva contra o covarde policial militar Daniel Anderson do Nascimento, buscamos uma apuração rigorosa e punição exemplar pelas autoridades, no sentido de reparar os danos sofridos pela colega e coibir novas práticas”, afirmou o presidente do Sindojus-PB, Joselito Bandeira Vicente, que também é vice-presidente legislativo da Afojebra.

O crime ocorreu no bairro Novo Horizonte, em Ibirité, na Região metropolitana de Belo Horizonte, quando Sueli tentava cumprir uma intimação a um jovem de 27 anos, enteado do agressor, quando pediu informações sobre o endereço correto ao se aproximar da residência indicada, viu um carro com três ocupantes e questionou se conheciam o intimado.

O PM se identificou falsamente como o destinatário do documento e pegou a intimação, repassando-a em seguida ao verdadeiro intimado. Diante disso, a OJ alertou que a atitude poderia gerar problemas, momento em que o suspeito, descontrolado, saiu do veículo e questionou sua identidade.

Mesmo depois de ela buscar no carro sua documentação funcional para comprovar seu vínculo com o TJMG, o policial militar reagiu com ainda mais agressividade, culminando na agressão.

“Qualquer tipo de violência contra mulheres é inadmissível, especialmente contra Oficialas de Justiça que desempenham um papel essencial na efetivação da prestação jurisdicional, daí porque a necessidade de medidas rigorosas e exemplares para evitar que casos como esse se repitam e garantir a integridade dos profissionais que atuam no cumprimento de ordens judiciais”, concluiu.

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