Saiba quem é Frei Gilson, defendido por Bolsonaro e Nikolas nas redes

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Religioso fez live com 1 milhão de pessoas às 4h da manhã; segundo o deputado federal, pessoas que “odeiam Cristo” não gostaram do evento

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) deram apoio nas redes sociais a Gilson da Silva Pupo Azevedo, conhecido como Frei Gilson, neste domingo (9.mar.2025).

Católico, o religioso fez uma live às 4h de 5ª feira (6.mar) que levou cerca de 1 milhão de espectadores no YouTube. Alguns veículos de imprensa publicaram notícias sobre o caso.

O Instagram do religioso tem 7,3 milhões de seguidores. Muitas das postagens são para divulgar as transmissões ao vivo. Segundo o frei, a ideia de fazer os programas começou durante a pandemia de covid-19, em 2020.

Gilson tem 38 anos. É um sacerdote católico e cantor brasileiro. Aos 18 anos, ingressou na Congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo e foi ordenado sacerdote em 2013. Atua na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, na Diocese de Santo Amaro, São Paulo.

Também é cantor e toca violão pelo grupo Som do Monte. Na plataforma de música on-line Spotify, tem 1,3 milhão de ouvintes mensais.

As notícias sobre a live com audiência milionária trouxeram alguns comentários nas redes sociais. Internautas disseram que ele era bolsonarista e patrocinado pela produtora Brasil Paralelo.

Os usuários resgataram um trecho de uma live realizada em julho de 2021 em Brasília, com vista para a Esplanada dos Ministérios. Frei Gilson participa com um colega. O trecho que viralizou era composto pelas seguintes falas:

  • Frei Gilson – “Não permitai, senhora e rainha de Nazaré, que os erros da Rússia venham a assolar o Brasil como bem afirmou Nossa Senhora em Fátima”;
  • colega  “Livrai-nos, mãe de Deus e nossa, do flagelo do comunismo”.

No mesmo evento, Gilson também disse: “Não permitai, Nossa Senhora de Nazaré, que a família brasileira seja degrada”.

A transmissão fazia parte de uma programação chamada “3 dias de Clamor pelo Brasil”. Todas foram realizadas no mesmo ponto da Capital Federal. Eis uma arte de divulgação na época:

Depois das críticas, Bolsonaro e Nikolas fizeram publicações em apoio ao frei. O ex-presidente compartilhou uma foto do religioso em seu perfil no X (ex-Twitter). Não colocou legendas ou descrições.

Mais tarde, também no X, Bolsonaro publicou um texto em defesa do frei, caracterizando-o como “fenômeno em oração”. 

O deputado federal Nikolas gravou um vídeo e publicou em seus perfis nas redes sociais. A descrição dizia que os comentários vieram de pessoas que “odeiam Cristo”.

“É simplesmente porque essas pessoas odeiam qualquer coisa que aproxima as outras pessoas de Deus”, declarou o político.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também manifestou seu apoio. “Força, Frei Gilson. Estamos com você”, escreveu em seu perfil no X.

Já o deputado federal André Janones (Avante-MG), que fez campanha nas redes em favor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, criticou o seu campo político pela rejeição a Frei Gilson. Para Janones, criticar um religioso popular é uma estratégia “burra e arrogante” em um país de maioria cristã.

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Fonte:
Paulo Figueiredo

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