Elon Musk desafia censura do governo britânico e se recusa a entregar dados de usuários do X após protestos de Southport

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Elon Musk voltou a desafiar a censura dos governos globalistas. Sua rede social, X, anteriormente conhecida como Twitter, recusou-se a entregar centenas de dados de contas às autoridades britânicas durante e após os protestos do verão passado em Southport.

As cifras publicadas agora pelo X confirmam que a empresa rejeitou mais da metade das solicitações de informação do governo britânico na segunda metade de 2024. De 806 pedidos, só atendeu a 379, ou seja, 47%. Esta taxa é significativamente menor que a de gigantes tecnológicos como Google, Meta, TikTok e LinkedIn, que demonstraram maior submissão a este tipo de exigências governamentais.

Os dados solicitados pelas autoridades incluíam e-mails, endereços IP e mensagens privadas dos usuários. As cifras refletem o aumento da repressão no Reino Unido após os protestos de julho e agosto, quando dezenas de pessoas foram presas por suas publicações em redes sociais, e algumas até receberam penas de prisão.

Os protestos em Southport ocorreram após o brutal assassinato de três meninas por um imigrante ilegal de 17 anos, Axel Rudakubana. A indignação dos cidadãos diante da passividade do governo e sua falta de ação contra a imigração descontrolada desencadeou manifestações massivas em várias cidades. Enquanto a população exigia justiça, o Executivo trabalhista preferiu criminalizar os manifestantes e aumentar a repressão contra aqueles que expressavam sua rejeição à insegurança que suas políticas globalistas trouxeram.

Musk, que desde sua chegada ao X tem defendido a liberdade de expressão, agiu em consequência. Durante o verão, comparou o Reino Unido com a União Soviética e acusou o governo trabalhista de “censura”. Em janeiro, redobrou suas críticas e lançou um alerta: “Nesse ritmo, o governo do Reino Unido logo executará pessoas por darem ‘curtida’ em um meme”.

Repressão contra os dissidentes

A Polícia britânica solicita rotineiramente informações às plataformas digitais para rastrear e identificar contas anônimas. No entanto, as equipes legais dessas empresas podem rejeitar as solicitações se as considerarem abusivas ou ilegais. O X deixou claro em seu site que pode “limitar solicitações demasiadamente amplas, pedir contexto adicional ou recusar o pedido por outras razões”.

A diferença de critério entre as grandes empresas de tecnologia é evidente. Enquanto o X atendeu a 47% dos pedidos no Reino Unido, a Meta entregou dados em 84% dos casos na primeira metade de 2024, o Google em 88%, o TikTok em 62% e o LinkedIn em 61%.

Este cenário coincide com o recrudescimento da perseguição política no Reino Unido, onde o governo trabalhista e seus aliados progressistas encontraram na Lei de Segurança na Internet uma ferramenta para castigar os críticos. Segundo o The Telegraph, desde outubro de 2023, 292 pessoas foram acusadas de crimes de ódio na internet e 67 foram condenadas.

Entre elas está Lucy Connolly, esposa de um vereador conservador, que foi sentenciada a dois anos e meio de prisão por uma mensagem no X em que pedia “deportação em massa” de imigrantes ilegais. Também foi encarcerada Julie Sweeney, de 53 anos, que recebeu uma condenação de 15 meses por expressar sua rejeição à islamização de seu país.

Batalha entre o governo britânico e as grandes empresas tecnológicas

Enquanto o governo de Keir Starmer intensifica seu controle sobre a população, a ministra do Interior, Yvette Cooper, abriu uma nova frente contra a Apple. A companhia com sede em Cupertino (Califórnia, EUA) rejeitou as pressões do Executivo britânico para instalar uma porta traseira em seu sistema iCloud que permitiria às autoridades acessar a informação dos usuários.

A Apple apresentou uma impugnação legal contra esta exigência, uma postura que Musk respaldou publicamente com um sucinto, mas contundente “bem”.

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Fonte:
Paulo Figueiredo

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