Reino Unido sinaliza prontidão para enviar tropas terrestres e aviões para a Ucrânia

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Em uma declaração surpreendente que representa uma significativa escalada no conflito ucraniano, o Primeiro-Ministro britânico Keir Starmer afirmou hoje que o Reino Unido está preparado para enviar tropas terrestres e apoio aéreo à Ucrânia.

“O Reino Unido está preparado para apoiar isso com tropas terrestres e aviões no ar!”, declarou Starmer, sinalizando uma mudança radical na política ocidental que até agora havia evitado o envolvimento direto de tropas da OTAN no conflito.

Esta declaração ocorre em um momento extremamente delicado das relações internacionais, apenas dois dias após o tenso encontro entre o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o Presidente americano Donald Trump, que terminou em um confronto público na Casa Branca.

A disposição britânica de enviar tropas terrestres e apoio aéreo representaria o primeiro compromisso direto de forças da OTAN no conflito que já dura mais de quatro anos, uma linha vermelha que os países ocidentais têm evitado cruzar desde o início da invasão russa em 2022.

Especialistas em segurança internacional alertam que tal medida poderia levar a uma perigosa escalada com a Rússia, possivelmente expandindo o conflito para além das fronteiras ucranianas. A reação de Moscou a esta declaração ainda não foi divulgada, mas espera-se que seja severa.

O Reino Unido tem sido um dos mais fervorosos apoiadores da Ucrânia desde o início do conflito, fornecendo armamentos, treinamento e apoio financeiro. No entanto, essa nova postura marca uma mudança dramática na natureza do envolvimento britânico.

Esta declaração também coloca Starmer em possível rota de colisão com o Presidente Trump, que tem buscado um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia e recentemente criticou Zelensky por não estar “pronto para a paz”.

Autoridades do governo britânico ainda não detalharam o número de tropas ou aeronaves que poderiam ser enviadas, nem o cronograma para tal operação. O Ministério da Defesa britânico foi procurado para comentários adicionais.

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Fonte:
Paulo Figueiredo

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