Lexa desabafa sobre perda da filha prematura Sofia: ‘A dor é dilacerante’


Artista, que estava grávida de 6 meses, ficou internada em uma Unidade Semi-Intensiva com quadro de pré-eclâmpsia precoce no Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo. Lexa relata nas redes sociais que filha Sofia morreu três dias após o parto em SP
Neste domingo, 2, a cantora Lexa, 30 anos, utilizou suas redes sociais para desabafar sobre a dor de perder sua filha, Sofia, que faleceu três dias após nascer prematuramente. A bebê era fruto do relacionamento da artista com Ricardo Vianna, 32 anos.
“A dor é dilacerante! Hoje eu consigo contemplar essas fotos com muito amor no coração. Não tem um dia que eu não lembre de você minha filha e assim será pra sempre,” afirmou Lexa em seu perfil no Instagram.
A cantora também publicou um vídeo nos Stories, onde relembra momentos da gravidez e compartilha fotos. Na legenda, ela escreveu: “Filha, mamãe nunca mais esquecerá o dia 2/2! Sofia, minha anjinha.”
No dia 10 de fevereiro, em seus Stories no Instagram, a cantora compartilhou um vídeo que relembra momentos de sua gravidez e exibiu algumas fotos. Na legenda, escreveu: “Filha, mamãe jamais esquecerá o dia 2/2! Sofia, minha anjinha.”

A cantora Lexa publicou nas suas redes sociais, na tarde desta segunda-feira (10), que a filha Sofia não resistiu e morreu no dia 5 de fevereiro, três dias depois do parto realizado no dia 2 no Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo.
Sofia era fruto do relacionamento com o ator Ricardo Vianna. A cantora precisou ser internada no fim do mês de janeiro depois de ser diagnosticada com quadro de pré-eclâmpsia precoce (veja mais abaixo).
“O nosso milagre nasceu! Dia 05/02 minha filha amada nos deixou. Um luto e uma dor que eu nunca tinha visto igual. Vivi os dias mais difíceis da minha vida. Eu senti cada chutinho, eu conversei com a barriga, eu idealizei e sonhei tantas coisas lindas pra gente… foram 25 semanas e 4 dias de uma gestação muito desejada! Uma pré-eclampsia precoce com síndrome de Help, 17 dias de internação, Clexane, mais de 100 tubos de sangue na semi intensiva e 3 na UTI sulfatando e lutando pelas nossas vidas minha filha”, relatou no seu perfil no Instagram.
E continuou: “Lembro da última noite grávida, eu não conseguia dormir e você mexeu a noite toda, você sabia me acalmar como ninguém, eu rezei tanto e implorei tanto pra que tudo desse certo, eu cantei pra barriga, fiz playlist de parto”.
Relato de Lexa sobre perda da filha Sofia
Reprodução/Instagram
Lexa também afirmou que estava tudo normal na gravidez até apresentar o quadro de pré-eclâmpsia.
“Eu tomei AAS e cálcio na gestação toda, fiz um pré-natal perfeito, fiz tudo, mas minha pré-eclampsia foi muito precoce, extremamente rara e grave. O meu fígado começou a comprometer, os meus rins e o doppler da minha bebezinha também. Mais um dia e eu não estaria aqui pra contar nem a minha história e nem a dela”.
“Agora estou buscando um rumo na minha vida, uma parte de mim se foi. Te carregar nos últimos minutos de vida tão vivos na minha cabeça. Você é, foi e sempre será a minha Sosso. Sofia, te amarei eternamente minha filha amada, espero te honrar muito, eu sei que um dia vamos nos reencontrar em um lugar lindo. Espera que a mamãe vai te dar mais colo”.
A cantora finalizou o texto agradecendo apoio de Ricardo Vianna, família, médicos e amigos. “Obrigada à todos pelas orações”.
Lexa fala sobre morte de filha três dias após parto nas redes sociais
Reprodução/Instagram
Compromissos profissionais adiados
No mês passado, a assessoria de Lexa divulgou uma nota explicando que ela iria adiar todos os seus compromissos profissionais em razão de questões relacionadas à sua saúde e da filha e agradeceu “pelo imenso carinho e pelas mensagens de apoio que têm recebido neste momento delicado”.
A cantora também anunciou que não ia mais desfilar como rainha de bateria da Unidos da Tijuca no Carnaval 2025.
Cantora Lexa não será mais rainha de bateria da Unidos da Tijuca em 2025
Reprodução
O que é pré-eclâmpsia
Segundo os especialistas, a pré-eclâmpsia é uma doença bem específica da gestação e dá sinais antes de ficar grave, por volta da 20ª semana de gravidez.
Atualmente, também se considera pré-eclâmpsia quando, na ausência de proteinúria (perda de proteína pela urina) pode ocorrer a disfunção de alguns órgãos, podendo causar a diminuição das plaquetas, aumentando o risco de sangramento, disfunção hepática, insuficiência renal e inchaço agudo de pulmão.
Saiba como identificar os sinais da pré-eclâmpsia
A pré-eclâmpsia pode ter diversas apresentações clínicas e nem sempre o diagnóstico é simples, uma vez que a doença tem acometimento multissistêmico (pode gerar complicações em diferentes órgãos) e não temos como saber qual paciente vai abrir o quadro com qual dos sintomas.
Pode ser que a pré-eclâmpsia comece com pressão muito alta, outras vezes começa com quadro de insuficiência renal, ou ainda com acometimento placentário (gera restrição do crescimento e risco de sofrimento fetal) e outras vezes com sintomas neurológicos.
No caso da eclâmpsia, até 25% podem abrir o quadro com convulsão (ou seja, sem ter o diagnostico prévio de pressão alta ou pré-eclâmpsia).
Sintomas:
inchaço, principalmente na face e mãos, que pode surgir antes da hipertensão arterial;
aumento exagerado do peso (mais de 1Kg/semana, especialmente no terceiro trimestre);
dor de cabeça intensa;
dor no estômago/vômito ou dor no lado direito do abdome;
alterações visuais (ver pontos brilhantes ou apresentar perda de visão);
dificuldade para respirar.
O único tratamento efetivo da pré-eclâmpsia é o parto. No entanto, quando a doença ocorre antes das 37 semanas, ou ainda mais precoce, antes das 34 semanas de gravidez, é preciso dosar o risco-benefício, para não comprometer a saúde da mãe e ao mesmo tempo garantir melhores condições de nascimento para o bebê.
No manejo dos casos de pré-eclâmpsia, deve-se controlar a hipertensão e também vigiar muito de perto sinais e sintomas de gravidade.

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