Especialistas veem Lula 3 deslocado do tempo e dos dilemas atuais

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Foto – Sergio Camargo

Na sexta-feira, Datafolha revelou que o presidente da República tem hoje 24% de aprovação, seu pior momento no terceiro mandato

Com o terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vivendo uma de suas piores avaliações no momento, especialistas ouvidos  enxergam um chefe do Executivo que está “deslocado” no tempo e dos dilemas do cotidiano brasileiro.

“Boa parte da explicação tem a ver com um governo deslocado no tempo. O Governo Lula 3 não dialoga com os grandes dilemas da sua época”, afirmou o cientista político Rafael Cortez ao CNN Prime Time.

“A inflação tem um efeito maligno para a popularidade presidencial. […] E a economia brasileira hoje é diferente do que era lá atrás, seja pela taxa de juros, seja do ponto de vista da solução, a sociedade é diferente”, pontuou Cortez.

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Nesta sexta-feira (14), o Datafolha revelou que administração de Lula chegou a seu pior momento diante da população.

Segundo a pesquisa, a gestão é aprovada por 24% dos brasileiros.

Com o resultado, o governo perdeu 11 pontos percentuais em “ótimo ou bom” em um período de 60 dias.

“O dia não clareia só de uma vez, ele vai clareando aos poucos. Desde o segundo semestre do ano passado mostra uma piora, não é um fenômeno novo. Mas o que surpreendeu é que em 60 dias a popularidade colapsa. Só tem paralelo com a Dilma Rousseff em 2013”, avaliou ao WW Leonardo Barreto, sócio da consultoria Think Policy.

Barreto observa “várias gafes” por parte da gestão nos últimos meses, que vão desde a relação com o Congresso até a economia. Porém, ressalta, sobretudo, os resquícios da má comunicação do governo sob Paulo Pimenta.

Daqui para frente, o sócio da Think Policy acredita que a agenda do governo será de reverter esse cenário e melhorar a relação com o eleitorado para 2026.

Com o resultado, o governo perdeu 11 pontos percentuais em “ótimo ou bom” em um período de 60 dias.

“O dia não clareia só de uma vez, ele vai clareando aos poucos. Desde o segundo semestre do ano passado mostra uma piora, não é um fenômeno novo. Mas o que surpreendeu é que em 60 dias a popularidade colapsa. Só tem paralelo com a Dilma Rousseff em 2013”, avaliou ao WW Leonardo Barreto, sócio da consultoria Think Policy.

Barreto observa “várias gafes” por parte da gestão nos últimos meses, que vão desde a relação com o Congresso até a economia. Porém, ressalta, sobretudo, os resquícios da má comunicação do governo sob Paulo Pimenta.

Daqui para frente, o sócio da Think Policy acredita que a agenda do governo será de reverter esse cenário e melhorar a relação com o eleitorado para 2026.

Perda de popularidade entre os mais vulneráveis, perde a base que tinha e não consegue sustentar a coalizão de apoio das eleições de 22”, pontuou.

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Fonte:
Paulo Figueiredo

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