Vendas do varejo na Paraíba crescem 11,4% em 2024 e registram 2ª maior alta do País

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Publicado em: 13 fev 2025

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O volume de vendas do varejo paraibano registrou a segunda maior taxa de crescimento do País em 2024 entre as 26 unidades da federação e o Distrito Federal, segundo revelou a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (13). No ano passado, as vendas do indicador na Paraíba expandiram 11,4%, enquanto a taxa média do País foi de 4,7%. O Estado do Amapá liderou com 15,5%.

No desempenho dos 12 meses do varejo em 2024, a Paraíba alcançou posições relevantes ao longo do ano passado: em três meses, atingiu as maiores taxas do País (fevereiro, junho e outubro) e em outros quatro meses a segunda maior taxa (maio, julho, agosto e setembro). As taxas de crescimento também foram expressivas. Dos 12 meses, oito foram com crescimento acima de dois dígitos (fevereiro, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro e outubro), alcançando as maiores taxas foram agosto (19,9%); outubro (19,1%) e julho (18%).

COMÉRCIO AMPLIADO – No indicador do comércio varejista ampliado –, que inclui atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo –, a Paraíba apresentou também a 2ª maior taxa de crescimento do País (11%) em 2024, enquanto a média nacional ficou em 4,1%.

Oito das onze atividades pesquisadas, no âmbito do varejo ampliado, fecharam o ano no campo positivo: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; Veículos e motos, partes e peças, Outros artigos de uso pessoal e doméstico; Material de construção; Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; Móveis e eletrodomésticos; Tecidos, vestuário e calçados; e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação.

RECORDES SUCESSIVOS – O gerente da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, Cristiano Santos, afirmou que “a expansão registrada no ano passado levou a série do índice a novos níveis recordes sucessivos, o que não acontecia desde 2020, atingindo o patamar máximo em outubro. Um aspecto importante sobre o varejo restrito na perspectiva anual é de que, na margem, viemos de dois meses de estabilidade (novembro e dezembro). No entanto, vale lembrar que essa estabilidade sustenta um patamar recorde que foi atingido em outubro de 2024, ou seja, é uma estabilidade na alta”, avalia o gerente da pesquisa.

E acrescentou: “Em termos setoriais, o grande destaque foi o setor farmacêutico, que é a única atividade a sustentar também oito anos de crescimento contínuo. Nesse caso, ambos os subsetores cresceram ao longo de 2024: tanto o de produtos farmacêuticos em si quanto o de perfumaria e cosméticos. O setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, material esportivo, entre outros, também teve saldo bastante positivo.”

DESEMPENHO CONSISTENTE NO ANO – O secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, destacou o desempenho consistente do indicador do varejo na Paraíba ao longo do ano de 2024, mostrando a força do setor no Estado. “O varejo é um dos termômetros da economia e, neste aspecto, o setor na Paraíba se mostrou com índices invejáveis em praticamente todo o ano. Para se ter uma ideia, dos doze meses deste ano, a Paraíba ficou três meses em primeiro lugar e quatro meses em segundo lugar, alcançando sempre taxas expressivas”, reiterou.

Segundo Marialvo, o resultado do varejo de 2024 mostra o acerto da gestão pública do Estado com a política de fortalecimento e de parceria com o setor privado, tendo como grande condutor o governador João Azevêdo, que adotou uma política fiscal equilibrada andando de mãos dadas com a política de desenvolvimento regional planejado para o Estado.

Os investimentos realizados pelo setor público em parceria com o setor privado têm sido fundamentais para o crescimento dos diversos setores da economia, incluindo o varejo. Para se ter uma ideia dessa dimensão, em 2024, foram mais de R$ 5,4 bilhões de investimentos públicos no Estado, sendo R$ 4,7 bilhões com recursos próprios do tesouro estadual. Tudo isso faz com que a economia da Paraíba se diferencie dos outros Estados, refletindo na criação de mais postos de trabalho e mais consumo, o que beneficia diretamente o varejo. No ano passado, por exemplo, geramos somente de saldo mais de 27 mil empregos com carteira assinada na Paraíba, o 2º maior saldo dos últimos doze anos do Caged no Estado. Além disso, o potencial de consumo das famílias paraibanas ultrapassou os R$ 102 bilhões (4ª taxa de maior crescimento do País)”, destacou.

MAIS SOBRE A PESQUISA – A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. Iniciada em 1995, a PMC traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e Unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra.

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