Ibovespa registra maior queda do ano com pressão de Petrobras e bancos

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O Ibovespa registrou sua maior queda de 2025 nesta quarta-feira (12), despencando 1,68%, aos 124.400,59 pontos. O índice perdeu 2.121,07 pontos no dia, superando a baixa de 1,33% registrada em 3 de janeiro.

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O principal motivo para o tombo foi o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA, que subiu acima do esperado em janeiro. Com isso, investidores passaram a acreditar que o Federal Reserve (Fed) só cortará os juros em setembro, reduzindo o apetite por risco e pressionando mercados emergentes, como o Brasil.

A reação negativa foi global: em Nova York, o CPI derrubou Dow Jones e S&P 500, enquanto o Nasdaq conseguiu se segurar no positivo, mas por pouco.

Além do cenário externo desfavorável, fatores internos também contribuíram para a queda do Ibovespa.

As ações da Petrobras (PETR4) caíram 1,49%, influenciadas pela queda no preço do petróleo, que foi pressionado pela notícia de que Donald Trump e Vladimir Putin iniciaram negociações para encerrar a guerra na Ucrânia. O movimento derrubou também outras petrolíferas, como PRIO (PRIO3), que recuou 1,96%.

Já o setor bancário teve perdas ainda mais expressivas. O Bradesco (BBDC4) despencou 4,56%, após um rebaixamento de recomendação por analistas internacionais. O Itaú Unibanco (ITUB4) caiu 2,77%, enquanto o Banco do Brasil (BBAS3) recuou 1,64%. O Santander (SANB11) teve um desempenho um pouco melhor, fechando em -0,61%, após ter sua recomendação elevada.

O setor de varejo acompanhou o pessimismo da Bolsa e teve quedas generalizadas. O maior destaque negativo foi Lojas Renner (LREN3), que caiu 4,07%.

Entre as siderúrgicas, Vale (VALE3) recuou 0,67%, mesmo com a alta do minério de ferro.

Outros destaques negativos do pregão:

  • Porto (PSSA3) caiu 3,84%, após corte de recomendação.
  • Embraer (EMBR3) recuou 1,03%, mesmo após anúncio de investimentos.
  • Ambev (ABEV3) perdeu 0,36%, impactada pelos resultados fracos da concorrente Heineken.

Na contramão do mercado, Carrefour (CRFB3) subiu 2,68%, impulsionado pela notícia da possível deslistagem da empresa. Já TIM (TIMS3) avançou 2,19%, beneficiada por expectativas de dividendos e recompra de ações.

Além da inflação americana, os investidores repercutiram os dados negativos do setor de serviços no Brasil em dezembro. Amanhã, será divulgado o desempenho do varejo, enquanto nos EUA sairá o índice de inflação ao produtor (PPI), que pode trazer mais volatilidade aos mercados.

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Fonte : Hora Brasilia

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