Milei rompe com a OMS e acusa órgão de crime contra a humanidade na pandemia

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O presidente Javier Milei determinou a saída da Argentina da Organização Mundial da Saúde (OMS), seguindo os passos do norte-americano Donald Trump, que retirou o financiamento dos Estados Unidos ao órgão durante seu governo. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (5) e justificada pelo que Milei chamou de “catástrofe histórica” causada pelas quarentenas prolongadas na pandemia da covid-19.

Justificativa para a saída da OMS

Segundo um comunicado do gabinete presidencial argentino, a OMS falhou na missão de coordenar a resposta global à pandemia e teria promovido medidas extremas sem embasamento científico, levando a impactos econômicos devastadores.

“[A OMS] promoveu quarentenas eternas sem embasamento científico. As quarentenas provocaram uma das maiores catástrofes econômicas da história mundial e, segundo o Estatuto de Roma de 1998, esse modelo poderia ser classificado como um crime contra a humanidade.”

Milei acusa a organização de impor diretrizes políticas acima da soberania dos países membros, além de afirmar que a entidade falhou na missão para a qual foi criada em 1948.

O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, reforçou a posição do governo argentino, destacando que a OMS influenciou negativamente a gestão da crise sanitária no país e não reconheceu os erros cometidos.

Impacto da decisão na política internacional

A saída da Argentina da OMS representa mais um alinhamento de Milei com a agenda de Trump e outros líderes da direita global que questionam o papel de organismos internacionais. Além disso, coloca o país em rota de colisão com setores políticos e acadêmicos que defendem a cooperação internacional para crises sanitárias.

A decisão do presidente argentino reacende o debate sobre o papel das instituições supranacionais e a influência política que exercem sobre países-membros. Milei finalizou a nota afirmando que a Argentina “não permitirá que organismos internacionais interfiram em sua soberania” e pediu uma revisão global sobre a atuação da OMS.

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Fonte : Conexão Politica

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