Outra espécie de mosquito começa a preocupar agentes de saúde no RS

Recentemente, ao menos 13 municípios gaúchos enfrentam a infestação do mosquito-pólvora, popularmente conhecido como maruim, um inseto culicóide, de coloração preta, responsável pela transmissão de viroses, incluindo a febre oropouche. :

As 13 cidades gaúchas que registraram a proliferação do mosquito-pólvora são:

– Arroio do Sal;

– Caraá;

– Dom Pedro de Alcântara;

– Itati;

– Maquiné;

– Morrinhos do Sul;

– Osório;

– Pelotas;

– Taquara;

– Terra de Areia;

– Torres;

– Três Forquilhas;

– Três Cachoeiras.

A Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) destaca que o Litoral do estado, devido à sua produção de banana, está particularmente vulnerável. A larva do mosquito tem preferência por ambientes úmidos, como folhas de bananeiras e matéria orgânica, o que favorece sua reprodução nas plantações.

Os cuidados precisam ser redobrados nesse período, especialmente em áreas com alta umidade e temperatura elevada, onde o inseto se prolifera com mais facilidade. Já foram identificados casos em áreas urbanas, como hortas e jardins.

Os ovos do maruim são depositados em ambientes úmidos e eclodem entre dois e sete dias. As larvas se desenvolvem em três semanas, transformando-se em insetos adultos em três dias após se enterrarem na lama ou areia. Portanto, é crucial manter quintais e terrenos baldios limpos e evitar o acúmulo de materiais em decomposição.

Os especialistas destacam que materiais orgânicos, como madeira apodrecida, cascas de árvores, esterco e lama, contribuem para a sobrevivência do inseto. Além dos cuidados biológicos sob a supervisão de órgãos fiscalizadores, como o Seapi, é necessário considerar os aspectos culturais e comportamentais para resolver o problema.

Em relação aos sintomas, o mosquito pode causar manchas vermelhas no local da picada, transmitir viroses e induzir febre. É essencial procurar assistência médica imediata ao sentir dor muscular, dor de cabeça, dor nas articulações, diarreia e náusea, sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya.

Essas medidas são essenciais para combater a proliferação do mosquito-pólvora e proteger a saúde da comunidade.

  • Eliminar locais de reprodução, como água parada em recipientes ao ar livre;
  • Manter recipientes de água limpos e trocá-los regularmente;
  • Utilizar telas e mosquiteiros em portas e janelas;
  • Aplicar repelentes de insetos, especialmente durante o amanhecer e o entardecer;
  • Usar roupas protetoras, como calças compridas e camisas de manga comprida;
  • Manter a casa limpa e livre de acúmulos de lixo e entulho;
  • Contribuir com programas de controle de vetores realizados pelas autoridades de saúde locais.

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