Apple se une a Elon Musk e agora iPhones se conectam com Starlink sem precisar de antena

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Apple, em parceria com a SpaceX de Elon Musk e a T-Mobile, anunciou que o iOS 18.3 permitirá que iPhones se conectem diretamente aos satélites da Starlink, sem necessidade de antenas adicionais. Inicialmente disponível para clientes da T-Mobile nos EUA, o recurso está em fase de testes e promete revolucionar a conectividade móvel, especialmente em áreas sem cobertura de sinal.

Imagine estar em uma área remota, sem qualquer sinal de celular, e ainda assim conseguir enviar mensagens diretamente do seu iPhone.

De acordo com o site CanalTech, essa possibilidade, que antes parecia distante, está se tornando realidade graças a uma parceria inovadora entre gigantes da tecnologia.

A Apple, em colaboração com a SpaceX de Elon Musk e a operadora T-Mobile, está transformando a maneira como nos comunicamos, eliminando barreiras e conectando pessoas em qualquer lugar do planeta.

Com o lançamento do iOS 18.3, os iPhones agora podem se conectar diretamente aos satélites da Starlink, dispensando a necessidade de antenas adicionais.

Atualmente, esse recurso está disponível exclusivamente para clientes da T-Mobile nos Estados Unidos e encontra-se em fase de testes com usuários selecionados.

Inicialmente, o serviço via satélite está limitado ao envio de mensagens de texto, mas a T-Mobile já confirmou que, em breve, mensagens de voz e dados também estarão disponíveis.

Desde o iPhone 14, os usuários já podiam utilizar serviços de comunicação via satélite por meio da rede Globalstar. Agora, com a integração da Starlink, espera-se uma cobertura mais ampla e eficiente.

A evolução da parceria entre Starlink e T-Mobile

A colaboração entre a Starlink e a T-Mobile teve início em 2022, com o objetivo de aprimorar a conectividade móvel através de satélites.

Antes da Apple, a tecnologia foi testada em smartphones da Samsung, como o Galaxy S24, Z Fold 6 e Z Flip 6.

Esses testes iniciais abriram caminho para a atual integração com os iPhones. A parceria visa eliminar as chamadas “zonas mortas” de cobertura, permitindo que os usuários permaneçam conectados mesmo em áreas remotas ou afetadas por desastres naturais.

Samsung e a conectividade via satélite

A Samsung também está investindo na conectividade via satélite. O recém-lançado Galaxy S25 é o primeiro smartphone Android a incluir suporte para mensagens via satélite.

A funcionalidade, integrada ao processador Snapdragon 8 Elite, permite enviar e receber mensagens em áreas sem sinal de celular ou Wi-Fi, sendo especialmente útil em situações de emergência.

A empresa sul-coreana não divulgou amplamente a função, e, até o momento, poucas operadoras ao redor do mundo oferecem suporte para esse serviço, com exceção da Verizon nos EUA.

Perspectivas futuras para a conectividade via satélite

Embora ainda em fase experimental, a conectividade via satélite promete ser mais acessível nos próximos modelos de smartphones.

A principal vantagem é possibilitar a comunicação em áreas sem cobertura de internet ou sinal de celular, o que pode ser crucial em situações de emergência.

A expectativa é que o serviço esteja em pleno funcionamento ainda em 2025. Além disso, outras empresas estão explorando essa tecnologia.

A AST SpaceMobile, por exemplo, está desenvolvendo uma tecnologia que permite transformar celulares comuns em telefones via satélite, conectando-os diretamente a satélites em órbita baixa, sem a necessidade de torres de celular tradicionais.

No entanto, a empresa enfrenta desafios significativos, incluindo obstáculos tecnológicos e volatilidade do mercado.

Desafios e considerações

Apesar das promessas, a implementação da conectividade via satélite enfrenta desafios, como a necessidade de parcerias com operadoras e a adaptação de hardware nos dispositivos.

Além disso, questões regulatórias e de infraestrutura podem influenciar a disponibilidade e o custo do serviço para os usuários finais.

A integração de tecnologias de comunicação via satélite em smartphones requer a colaboração entre fabricantes de dispositivos, operadoras de telecomunicações e provedores de serviços via satélite.

Questões como latência, consumo de energia e compatibilidade de hardware precisam ser abordadas para garantir uma experiência de usuário satisfatória.

Além disso, é necessário considerar as regulamentações governamentais e as possíveis interferências com outros serviços de comunicação.

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Fonte:
Paulo Figueiredo

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