Jardim de Hugo Motta reúne direita, esquerda e centro

Festa do novo presidente da Câmara contou com políticos que o têm como amigo, mesmo sendo opositores políticos combativos

A festa pela eleição de Hugo Motta, no comando da Câmara, foi marcada pela cena de políticos conversando sob a sombra de folhas no teto do salão. A decoração simulava um jardim suspenso, criando espaços mais reservados para os convidados.

O evento ocorreu em uma casa de festas no Setor de Clubes Sul, em Brasília. Arbustos de teto imitavam folhas de costela de Adão fazendo vários pontos de sombra pelo salão.

Debaixo de um deles, quase que imperceptível, estava o ex-presidente Eduardo Cunha (Republicanos-RJ). Ao lado dele, alguém que era procurado por todos, Arthur Lira (PP-AL), que encerra agora o mandato de presidente.

Mais embaixo do arbusto, no mesmo grupo, estavam o novo vice-presidente da Câmara, Altineu Cortes (PL-RJ) e o presidente do União Brasil, Antônio Rueda.

Em outros arbustos, mais grupos políticos de direita à esquerda. No fundo do salão, integrantes do PT se reuniram com a presença do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP).

O jardim de Hugo Motta reuniu políticos que o têm como amigo, mesmo sendo opositores políticos combativos.

Do mesmo lado do salão em que lideranças do PT dançavam, estava o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Nacional de Inteligência (Abin), do governo Bolsonaro, que responde à investigação da suposta Abin Paralela.

A festa atravessou a madrugada, com show de música sertaneja ao vivo, jantar e sobremesa.

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