JANJA NA MIRA DE ROSÂNGELA MORO

A deputada federal Rosângela Moro (União-SP) decidiu intensificar o debate sobre a transparência no governo ao propor um projeto de lei que visa modificar a Lei de Acesso à Informação (LAI). O alvo principal da mudança? As atividades de sigilosas Janja Lula da Silva, a primeira-dama do Brasil.

Rosângela, que já demonstrou firmeza em pautas relacionadas à transparência e combate a privilégios, quer garantir que as ações dos cônjuges de autoridades sejam de conhecimento público. Segundo a deputada, é inaceitável que a esposa do presidente da República atue nos bastidores do governo sem prestar contas à sociedade.

A primeira-dama Janja tem desempenhado um papel ativo dentro do governo, participando de reuniões, viagens oficiais e até influenciando políticas públicas e a comunicação do governo de seu marido Lula. No entanto, seus compromissos não são oficialmente divulgados, o que levanta questionamentos e dúvidas sobre sua verdadeira influência nas decisões do Executivo. Para Rosângela Moro, essa falta de transparência fere os princípios republicanos e transparência com dinheiro público e precisam serem corrigidas.

O acesso à informação é um direito da população. Se a primeira-dama representa o Brasil em eventos oficiais e participa de decisões governamentais, nada mais justo que suas atividades sejam publicamente registradas e acessíveis a todos os brasileiros. O que á deputada Rosângela Moro está fazendo é correto e um direito do cidadão em fiscalizar o recurso público.

A proposta promete gerar debates no Congresso. Enquanto aliados do governo defendem que Janja não ocupa cargo público e, portanto, não deve ser submetida às mesmas regras de transparência, opositores argumentam que sua influência nos bastidores justifica a necessidade de maior controle e prestação de contas.

A iniciativa de Rosângela Moro coloca o governo contra a parede e pode abrir precedentes para que cônjuges de autoridades sejam incluídos na prestação de contas oficial do governo. A pergunta que fica é: Janja aceitará ser fiscalizada ?