Governo do RS investiga proliferação do “mosquito-pólvora” em 13 municípios

Um inseto que se reproduz em plantações de bananas está preocupando os moradores do Litoral Norte. O governo do Rio Grande do Sul informou que enviou fiscais para monitorar a proliferação do mosquito-pólvora no estado. Pelo menos 13 municípios, a maioria no Litoral Norte, estão registrando a presença do inseto, o que tem preocupado a população.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) está com cinco fiscais estaduais agropecuários na região, designados para investigar as notificações de maruins (outro nome dado ao mosquito) e combater esses insetos em áreas de cultivo de bananeiras.

Em uma reunião com representantes da Secretaria da Saúde (SES), o diretor do Departamento de Defesa Vegetal da Seapi, Ricardo Felicetti, elaborou uma série de orientações para frear o avanço populacional do mosquito. Essas medidas devem ser coordenadas pelas prefeituras das localidades.

Fatores como a presença do El Niño, temperaturas altas, umidade e ambientes irregulares nas plantações podem favorecer a proliferação do mosquito. Ambas as secretarias devem produzir uma nota técnica sobre o assunto após as vistorias.

O mosquito-pólvora, conhecido por seu tamanho pequeno e coloração preta, está alertando os residentes do Litoral Norte do estado. O inseto deixa manchas vermelhas no local da picada e pode transmitir a febre oropouche, se infectado.

Os sintomas incluem dor muscular, dor de cabeça, dor nas articulações, diarreia e náusea. Até o momento, não foram divulgados registros da doença pelas secretarias.

Além dos fatores mencionados na reunião para a proliferação da doença, o desequilíbrio ambiental também é uma das hipóteses. Até agora, 13 municípios têm registros de proliferação, incluindo Dom Pedro de Alcântara, Osório, Maquiné, Terra de Areia, Três Forquilhas, Três Cachoeiras, Torres, Morrinhos do Sul, Itati, Caraá, Arroio do Sal, Pelotas e Taquara.

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