Ato pela democracia: ‘Uma chama foi acesa’, diz Gustavo Gayer

A manifestação em defesa da democracia realizada neste domingo, 25, pode servir como um marco para a direita brasileira. Essa é análise do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), que esteve na Avenida Paulista, em São Paulo, para o ato.

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Ao conversar com a reportagem de Oeste nos bastidores do trio elétrico montado na esquina da Avenida Paulista com a Rua Peixoto Gomide, Gayer afirmou que “uma chama foi acesa” para boa parte da população brasileira.

“Durante esses últimos 12 meses, trabalharam ativamente para colocar medo em nossos corações, intimidando a população para não ir para as ruas, mas parece que não deu certo”, disse o parlamentar, que cumpre seu primeiro mandato no Congresso Nacional. “A gente acabou de ver mais uma manifestação recorde. Uma chama foi acessa.”

Para ele, o resultado de uma Avenida Paulista cheia como hoje vai impulsionar a realização de eventos similares em outras cidades. O congressista acredita que o “Brasil voltou às ruas”.

O que levou Gustavo Gayer à Avenida Paulista?

A Oeste, o deputado aproveitou para listar os motivos que o levaram a deixar seu Estado e viajar até São Paulo para o evento de hoje. Conforme explicou, sair em defesa de determinados valores, como a democracia e o respeito às diferentes ideologias políticas, foram alguns desses pontos.

“A gente quer um Brasil justo, com liberdade e democracia”, disse Gayer. “Não queremos mais ser perseguidos pela nossa posição política. Queremos que os nossos filhos vivam em um país livre.”

Gayer foi um dos mais de cem parlamentares que estiveram na Paulista neste domingo. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e quatro governadores, de diferentes partidos, também marcaram vez no ato em favor da democracia: Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina.

O evento também contou com discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele, que convocou o ato desde o último dia 12, foi o último a falar diante da multidão que lotou a Avenida Paulista.

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