Justiça revoga prisão de influenciadora catarinense

A influenciadora catarinense Ianka Cristini teve sua prisão revogada nesta sexta-feira (24); ela havia sido presa no dia 14 de janeiro em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

A influenciadora é suspeita de fraudes envolvendo o “jogo do Tigrinho” e havia sido presa junto com o marido Bruno Martinenghi Martins, e uma assessora, Talia Pereira Ribas, que também tiveram as prisões revogadas.

A informação foi divulgada pela equipe de defesa dos envolvidos, em uma nota. O processo tramita em sigilo de Justiça, e por isso a defesa disse que “não se manifestará sobre questões relativas ao caso”.

Cristini ficou famosa nas redes sociais por “ensinar” os seguidores a enriquecerem. “O que eu faturo no mês é o que eu levaria 40 anos”, afirmava em uma das publicações; as contas foram derrubadas após a prisão do casal.

A investigação apurava o suposto envolvimento dos influenciadores com o jogo Fortune Tiger, conhecido como Jogo do Tigrinho.

Três dias após a prisão, Ianka foi liberada do Complexo Prisinal da Canhanduba, em Itajaí, e migrou para prisão domiciliar. A defesa recorreu à prisão afirmando que a influenciadora é mãe de quatro filhos menores de 12 anos.

Até então, o marido de Ianka e a assessora permaneciam presos. Agora, todos eles tiveram as prisões revogadas, conforme decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

Leia a nota da defesa na íntegra

“A defesa técnica de lanka Cristini, Bruno Martinenghi Martins e Talia Pereira Ribas, representada pelos advogados Mathaus Agacci, Rogério Nunes, Luiz Ricardo Rodriguez Imparato, Daniele Bezerra dos Santos e André Boeing, recebeu com serenidade a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Santa
Catarina que revogou as prisões preventivas. 

Apesar das inúmeras solicitações de veículos de imprensa, considerando que se trata de investigação que tramita em sigilo, a defesa não se manifestará sobre questões relativas ao caso.

Em tempo, os subscritores desta nota informam que respeitam toda e qualquer decisão judicial, reafirmam que têm absoluta confiança nos órgãos incumbidos da persecução penal e no Poder Judiciário e, por fim, destacam que continuarão lutando com afinco pelos direitos e garantias de seus representados.” 

 

Adicionar aos favoritos o Link permanente.