Emerson Luis. Esporte: De volta

Novidades

Começo de temporada sempre tem notícias.

Ao mesmo tempo, incertezas.

Especialmente quando o tema é o futebol profissional de Blumenau.

Metropolitano e Blumenau na abertura da Série B de 2024 em Ibirama. Foto: Richard Ferrari

Gestão e Transparência

Foram palavras bastante usadas pelo novo presidente do Metropolitano, Ronei Schultze, na conversa que tive com ele na última quarta-feira (22), no CT Romeu Georg.

Foi, inclusive, seu primeiro dia de trabalho.

O gestor passou boa parte da semana se inteirando dos fatos e levantando números (que são extremamente negativos).

Via de regra, alguns clubes não têm o hábito de prestar contas.

E no Metropolitano, por muitos anos, isso não foi diferente.

Ronei Schultze em seu primeiro dia de atividade. Foto: Internet

SAF

Ronei Schultze, que trabalhou no Metrô entre 2007 e 2014 como diretor social, teve acesso ao Balanço Financeiro de 2022.

O de 2023 não foi encaminhado para a Federação e o de 2024 ainda está sendo fechado.

Há dois anos, o rombo (sempre escondido a sete chaves) era de R$ 9 milhões – dizem que com R$ 2 milhões, à vista, a dívida é paga.

Passivo com fornecedores, empréstimos e dívidas trabalhistas.

O presidente tem um abacaxi para descascar.

Mas com grande experiência nos bastidores e tendo o Cuiabá como referência, pretende apresentar um projeto de 3 anos.

Tendo como pilar, a transformação do clube em SAF (espera fazer o processo ainda no primeiro semestre).

Para recuperar, aos poucos, a credibilidade e a confiança na praça.

Ronei tem 44 anos e nasceu em Witmarsum. Foto: Internet

Gestão compartilhada

Já pensando na formação da equipe para a Série B, Ronei não descartou a sequência da parceria com a Mais Sports.

Após a pífia participação no último estadual (8º colocado), o empresário Carlos Corsini ficou indignado.

Culpou a diretoria, principalmente o então presidente Valdair Matias, por não oferecer melhores condições de infraestrutura para o elenco (falta de campo para treinar e erro na logística nos jogos em Ibirama).

A terceirização do departamento de Futebol (pelo 6º ano seguido) se faz necessária porque não há dinheiro em caixa para montar um time.

Carlos Corsini. no centro da foto, de camisa preta, pode seguir como parceiro. Foto: CA Metropolitano

Extracampo

Quem está acertado para exercer a função de gerente executivo é o blumenauense Jean Witte.

Vai viver o dia a dia, ser a ponte entre as duas (possíveis) gestões e evitar problemas como esses.

O ex-zagueiro do Santos, revelado no BEC, estava no Santa Catarina de Rio do Sul.

Jean Witte foi ex-zagueiro do Santos. Foto: Internet

Ruan Oliveira

Como era previsto, foi devolvido pelo Corinthians.

Promovido em 2020 ao elenco profissional, o meia-atacante atuou em 32 jogos, marcou dois gols e participou de duas assistências – sofreu muito com as lesões.

O meia-atacante, que ainda está vinculado ao Metropolitano (10%), naturalmente não jogaria uma segundona catarinense, foi emprestado para o Cuiabá até o fim do ano.

Em princípio, de graça, com opção de compra.

Ruan Oliveira durante treino no CT Manoel Dresch. Foto: AssCom Dourado

BEC

Carlos Roberto de Oliveira (Caio) segue como presidente por mais quatro anos.

Sua expectativa é que a SAF seja concretizada ainda no primeiro semestre – a papelada está no cartório.

A oficialização é determinante para que uma negociação com investidores avance.

O empresário Israel de Souza, que é dono de 90% da SAF, demonstrou interesse.

Pediu para que a proposta fosse enviada para avaliação.

Presidente Caio Roberto mora em Joinville. Foto: Internet

Base

O grande foco é formar e vender jogador (a receita trivial de todo clube organizado).

Para isso, o grupo interessado pretende construir um CT.

A contrapartida do BEC seria a cessão de um terreno.

Que custa caro.

Por isso, espera costurar uma ajuda do município ou do estado.

Ademir Packer (atual diretor-presidente da Fundação Indaialense de Cultura), é quem vem fazendo o elo da transação.

Ademir Packer já comandou a Fundação de Esportes de Indaial. Foto: Instagram

28 de fevereiro

É a data que a Federação definiu para que os clubes confirmem um ou até dois estádios para mandar os jogos na Série B.

1º de junho

É quando começa a competição.

Metropolitano e Blumenau na Série B de 2018 no Sesi. Foto: Internet

10 metros

É o tamanho que precisa ser aumentado no gramado do Sesi.

A municipalização segue no papel e dependendo da volta do recesso político (4 de fevereiro).

Tema espinhoso.

Que será abordado na próxima coluna.

Campo precisa ser aumentado em 10 metros (2,5 em cada lado). Foto: Emerson Luis

Emerson Luis é jornalista. Completou sua graduação em 2009. Trabalha com comunicação desde 1990 quando começou na função de setorista na Rádio Unisul – CBN. Atualmente é apresentador, repórter, produtor e editor de esportes do Balanço Geral da NDTV Blumenau. Na mesma emissora filiada à Record, ainda exerce a função de comentarista, no programa Clube da Bola, exibido todos os sábados, das 13h30 às 15h.

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