Cidades do Mato Grosso decretaram situação de emergência por causa dos temporais


Corpo de Bombeiros diz que acumulado de 135 mm de chuva em 24 horas deixou cinco bairros alagados. Cidades do Mato Grosso decretaram situação de emergência por causa dos temporais
Reprodução
Em Mato Grosso, treze municípios decretaram situação de emergência por causa dos temporais.
Imagens aéreas dão a dimensão dos estragos no município de Paranatinga, a 375 km de Cuiabá. A água deu lugar a entulho: sofás, colchões, restos de guarda-roupas. Tudo revirado.
Com o nível do rio mais baixo, as famílias puderam voltar para suas casas para contabilizar os prejuízos. Tudo aconteceu tão rápido que não puderam salvar praticamente nada. Muitos móveis e itens domésticos perdidos. Para piorar, algumas casas sofreram danos estruturais, como rachaduras, e precisaram ser interditadas pela prefeitura.
Um casal é uma das mais de 70 famílias atingidas pela enchente.
“Quando começou a chegar no batente, eu já tirei o botijão e o fogão, foi o que deu para salvar”, diz o servente Antônio José Souza dos Reis.
Segundo a Defesa Civil, somente nas duas primeiras semanas de 2025 já choveu 80% do registrado em todo o mês de 2024. Com isso, treze municípios de Mato Grosso já decretaram situação de emergência. Pontes foram destruídas em Confresa e em Chapada dos Guimarães.
“Nós estamos fazendo atendimento inicialmente voltado à ajuda humanitária, para que as pessoas atingidas sejam acolhidas, recebam alimentos, colchões… Enfim, para que a vida o mais rápido possível volte à normalidade”, diz o secretário Adjunto da Defesa Civil do Estado, César Brun.
Em meio a tanta tristeza, chamou a atenção a maneira como crianças receberam a chegada dos bombeiros. A equipe voltou à casa da família levando um pouco de carinho e esperança para quem ainda nem entende direito o que aconteceu.
“Fico muito feliz que eles vieram hoje. Foi bom demais”, diz Isabel Ferreira, mãe das crianças.
“A criança tá ali num momento, numa situação muito dificil , vendo sua casa alagada, e a gente conseguir proporcionar isso, não tem valor que pague, não tem preço”, diz o major Bruno Rebouças, do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso.
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